Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 697

“A isso é brilhante!”, Zacarias curvou os lábios em um sorriso. “Mas gostaria de corrigir apenas uma coisa. Uma vez que os dados deste ano forem revelados, o Grupo Pereira ainda estará em primeiro lugar!”

“Você parece confiante”, Carla comentou com a sobrancelha ainda erguida. “Como tem tanta certeza de que a Corporação Lange não derrubará o Grupo Pereira do primeiro lugar este ano?”

Zacarias lhe lançou um sorriso educado. “Bem, Srta. Lange, a maior parte dos ativos da Corporação Lange está em Eperantina e Adrônia. Na Câmara de Comércio de Apolândia, naturalmente, o Grupo Pereira por estar localizado aqui em Apolândia, tem uma vantagem maior! Acredito que Marcelo Lange também pensará assim!”

Ouvindo essas palavras, Carla não teve palavras para refutar o argumento. Na realidade, não se importava muito com as classificações. Foi a visão de Sandra que acendeu o pavio. Carla não sabia por que, mas algo em relação a Sandra Nascimento simplesmente a incomodava, irritando-a profundamente, e tudo o que queria era contradizer tudo o que Sandra dizia ou fazia.

Foi isso que a provocou a fazer o que tinha feito antes.

“Com licença”, Zacarias colocou sua taça de champanhe e retirou-se com um aceno educado.

Carla observou atentamente sua silhueta, franzindo levemente a testa Este homem dá a impressão de ser um cavalheiro calmo e recolhido, mas pode retrucar minhas palavras com apenas algumas frases.

Terei que aumentar minha vigilância em torno dele!

Quando o escândalo acabou, o Sr. Pacheco rapidamente aliviou o clima. “Os Lange e os Pereiras sempre estiveram igualmente equiparados, ambos são igualmente impressionantes e devem ser nosso ponto de referência”, anunciou em voz alta. “Certo, pessoal?”

“Certo!”, respondeu a multidão em coro.

“Srta. Lange, preparamos um lugar para você descansar. Devo acompanhá-la até sua sala privada?”, o Sr. Pacheco se aproximou cautelosamente de Carla, com medo de ofendê-la acidentalmente.

“Com licença, pessoal”, Carla acenou para as pessoas ao seu redor com um sorriso e saiu da sala com o Sr. Pacheco.

Enquanto isso, Zacarias se desculpou, pois seu telefone não parava de vibrar com chamadas e notificações. No momento em que pisou no corredor, Zacarias atendeu a ligação.

“Alô?”

“O que diabos há de errado com você?”, Henrique gritou do outro lado do telefone, fazendo com que Zacarias afastasse o telefone alguns centímetros do ouvido. “Primeiro, fez planos para sair com a Cíntia, depois se recusou a responder mensagens ou atender chamadas? Isso é apenas um jogo para você?”

Zacarias paralisou, sem palavras. Só então se lembrou das reservas de jantar que havia feito com Cíntia.

Zacarias beliscou a ponta do nariz ao perceber. Ele pretendia ter uma conversa com Cíntia, mas a mudança repentina de planos o desviou, fazendo com que empurrasse o assunto para o fundo de sua mente.

Não é de admirar que meu telefone não parava de vibrar agora há pouco.

Se os trigêmeos virem a Cíntia, as coisas ficarão estranhas.

“Claro que tem”, respondeu Zacarias, massageando a cabeça, tentando se livrar da dor de cabeça que seu avô acabara de lhe dar. “Estou participando de eventos organizados pela Câmara de Comércio de Apolândia agora e não vou para casa hoje à noite. Peça a alguém para levá-la de volta para o lugar dela, eu a contatarei amanhã.”

“Por que você sempre…”, retrucou Henrique.

“Tenho que ir.”

Com isso, Zacarias desligou. Vendo as inúmeras notificações em seu telefone, revirou os olhos, decidindo ignorá-las.

“Com licença, Sr. Pereira. Desculpe incomodá-lo”, uma voz melodiosa soou atrás dele.

Zacarias virou-se e ficou cara a cara com uma bela jovem. Seus traços delicados e corpo escultural eram realçados pelo vestido preto justo. Ela segurava uma taça de vinho na mão, olhando de longe para Zacarias, com admiração.

“Desculpe, você é...?”, Zacarias arqueou a sobrancelha ao ver a estranha se aproximando dele.

“Meu nome é Nádia Gouveia, filha de Jessé Gouveia da Herotech. Prazer em conhecê-lo!”, Nádia falou na língua local fluentemente. “Posso ter a honra de conversar um pouco com você, Sr. Pereira?”