Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 717

“Então, por que pediu socorro antes?”, Zacarias levantou-lhe uma sobrancelha.

“Eu...”, mais uma vez, Luís se viu oscilando entre sucumbir aos seus desejos e ouvir sua racionalidade.

“Honestamente, aquilo foi apenas o aperitivo. Não é nada que valha a pena mencionar”, Zacarias deu um tapinha no ombro dele antes de revelar um sorriso misterioso. “O destaque é o que vem depois.”

“O que é o destaque?”, os olhos de Luís se iluminaram novamente de ansiedade.

“Hum, talvez devêssemos esquecer isso”, murmurou Zacarias abruptamente antes de voltar ao seu estado sério habitual. “Você disse que as pessoas da Nação F são fiéis e se dedicam a uma só mulher. Não posso te corromper assim.”

“Espere”, exclamou Luís. “Como isso pode ser chamado de corromper? Estou apenas curioso; quero experimentar este mundo colorido e interessante. Não se preocupe, permanecerei fiel internamente.”

“É mesmo?”, Zacarias esfregou as têmporas, dando a entender que estava tentando entender a resposta de Luís. “Mas disse que fará mal a Carla fazendo isso. Se ela descobrir, não me culpará por ser uma má influência?”

“Só não a deixe descobrir, então”, Luís apontou rapidamente. “Não farei nada de errado, juro. Estou apenas curioso. Não me envolverei totalmente.”

“Ainda acho que deveríamos esquecer isso”, recusou Zacarias. “É melhor continuar isso de volta na Nação F. Se seu pai descobrir, vai me culpar por ser uma má influência.”

“Esse é o problema. Eu vivi sob a educação rigorosa dele e nunca quebrei uma única regra desde criança. É por isso que não sei de nada”, murmurou Luís, se sentindo desanimado. “Só descobri que havia um lugar tão excitante na terra depois de vir aqui hoje.”

“Excitante? Você parecia estar sofrendo”, Zacarias olhou-o, divertido-se. “Era como se aquelas garotas fossem demônios e monstros que te devorariam.”

“E-eu estava apenas nervoso”, Luís puxou-o, parecendo ansioso. “Pare de enrolar e foque no show principal!”

“Tudo bem, então. Já que está tão ansioso para ver, deixe-me mostrar o mundo.”

Zacarias bateu palmas, e uma música exótica começou a tocar na sala. Em seguida, um grupo de garotas com véus e vestidos brancos entrou na sala cercando outra jovem de vermelho.

Dando um tapinha no ombro de Luís, Zacarias sorriu.

“O que acha desse destaque?”

“É... é ótima.”

Luís balançou a cabeça atordoado. Era a primeira vez que experimentava um choque como esse. Como alguém que havia crescido sob o regime de uma educação rigorosa, nunca havia visto algo assim antes.

A iluminação foi instantaneamente concedida a ele para experimentar um show muito emocionante, pela primeira vez aqui.

“Por que não faço alguns arranjos?” Zacarias tentou. “Ela é pura e habilidosa. Tenho certeza de que lhe serviá bem.”

“Acho que isso não vai funcionar”, os escassos resquícios de racionalidade de Luís lhe diziam para não fazer isso. “Apenas darei uma olhada. Não posso fazer nada sério.”