Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 739

Rúbens permaneceu no quarto, seus olhos nunca se desviando do computador. Ele estava esperando a residente da mansão aparecer para conseguir ver bem o rosto dela. No entanto, depois de muito tempo, ela não estava em lugar algum. Além disso, as janelas da mansão estavam todas fechadas.

As únicas visões que a pomba mecânica podia ter eram as paredes de pedra da mansão.

O estômago de Rúbens rosnou. Ele pegou o pãozinho cruzado na mesa e comeu, molhando-o no leite. Depois, continuou assistindo à tela atentamente.

Sem perceber, já era meio-dia, e a Sra. Rebouças estava batendo na porta, chamando:

“Sr. Rúbens, hora do almoço”.

Os olhos de Rúbens estavam cansados, e estava faminto. No entanto, não estava disposto a perder essa oportunidade. Ele gritou pela porta:

“Sra. Rebouças, pode trazer a comida aqui? Comerei no quarto.”

A Sra. Rebouças trocou olhares com Henrique, que estava atrás dela.

Henrique assentiu. Com sua permissão, a Sra. Rebouças respondeu prontamente:

“Está bem, vou preparar então.”

Rúbens encarou a tela. Eles não podem ficar lá dentro para sempre!

Em breve, a Sra. Rebouças reapareceu com o almoço. Ao entrar no quarto, viu Rúbens fixo em frente ao computador.

“Sr. Rúbens, vai prejudicar seus olhos se continuar encarando a tela do computador. Venha almoçar primeiro”, ela repreendeu.

“Tudo bem. Obrigado, Sra. Rebouças”, Rúbens girou na cadeira para encará-la. “Pode trazer aqui para mim, por favor?”

A Sra. Rebouças estava prestes a colocar a comida na mesa. Ela acreditava que a mesa de estudos não era um lugar apropriado para as refeições, mas obedeceu mesmo assim.

“Obrigado, Sra. Rebouças”, Rúbens pegou sua comida e começou a comer com entusiasmo.

“Coma devagar. Não se apresse com a comida”, disse a Sra. Rebouças carinhosamente. “Experimente também o suco. Foi espremido na hora.”

“Certo”, Rúbens concordou distraindo-se. “Vou chamá-la quando terminar a comida. Não se preocupe comigo.”

“Está bem”, disse a Sra. Rebouças, saindo do quarto.

A pomba mecânica desceu majestosamente, pousando em uma árvore bem perto da entrada. Pouco a pouco, revelou a mulher de maneira quase dramática. Se ao menos pudesse ver o rosto dela…

Rúbens prendeu a respiração. Ele olhava tão intensamente para a tela que seu rosto estava a poucos centímetros dela. Sua mãozinha se fechou em um punho enquanto murmurava furiosamente consigo mesmo:

“Rápido, rápido!”

O quadro de visão continuou descendo cada vez mais baixo, mais perto e mais perto. Rúbens viu sua boca, a ponta do nariz…

De repente, Rúbens ouviu um grito de águia acima. Ela mergulhou, dirigindo seu olhar penetrante diretamente para a câmera. Tinha uma expressão cheia de raiva assassina.

Instintivamente, Rúbens se encolheu de terror.

Ao mesmo tempo, a tela se apagou para um branco vazio.

Os olhos de Rúbens se arregalaram, e ele fitou a tela, chocado.

Aquela águia atacou minha segunda pomba mecânica!