Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 93

Percebendo a gravidade do assunto, Amanda ficou nervosa enquanto tentava explicar: “Sr. Pereira, minha filha agiu muito impulsivamente. Ela não pretendia criar problemas para você. Estamos dispostos a pedir desculpas e compensá-lo da maneira que quiser.”

“Sim, isso mesmo, Sr. Pereira, você é um homem de grande coração. Por favor, perdoe-a desta vez.” Simão implorou após ouvir o que havia acontecido.

Zacarias não se incomodou com eles e olhou para Helena. “Você é a vítima aqui. O que acha?”

“Esta é a primeira vez que alguém me humilha assim desde o dia em que nasci.” Helena estava furiosa, mas fez o melhor que pode para controlar suas emoções. “Mas como este é o evento do Sr. Pereira, não vou fazer barulho…”

Ela então fez uma pausa e perguntou respeitosamente: “Sr. Pereira, posso entregá-la à polícia? Pretendo fazer com que meus advogados a processem.

“Por favor, não, Sra. Bonfante…” Amanda implorou ansiosamente. “Podemos compensá-la como quiser. Por favor, não alerte a polícia. Todos aqui são ricos ou poderosos. Além disso, este evento é organizado pelo Sr. Pereira. Não ficaria bem para ninguém se o assunto fosse divulgado.”

Amanda deixou claro que Luana era a esposa de Heitor Gonçalves e representava os Gonçalves. Não importa o quanto a mulher se envergonhasse naquela noite, ela ainda seria mantida no círculo íntimo.

Afinal, era um evento a portas fechadas de Zacarias. Ninguém se atreveria a divulgar fofocas sobre o que havia acontecido.

No entanto, seria uma situação completamente diferente se a polícia se envolvesse. Se Helena se aproximasse da mídia e exagerasse a história, Luana definitivamente atingiria as manchetes dos principais jornais e seria a principal busca na internet. A mulher se tornaria o alvo de piadas de todo o país…

Até lá, não seria apenas Heitor — os outros anciãos da família Gonçalves também — que odiariam Luana!

Não importa o quão burra a mulher fosse, ela ainda entendia isso.

Como tal, naquele momento, Luana nem ousou respirar alto. Ela estava esperando que seus pais resolvessem o problema para ela.

Foi assim desde que ela nasceu…

“Bem, isso me lembra…” Helena arqueou as sobrancelhas e continuou: “…Que o leilão ainda está em andamento. Como podemos estragar o humor de todos? No entanto, como devo puni-la além de ir à polícia?

“Podemos pedir desculpas e oferecer compensação…” Amanda imediatamente sugeriu.

“Que piada! Eu precisaria da sua compensação?” Helena berrou. “Tudo o que vai fazer é se desculpar após me dar um tapa? Se for esse o caso, posso bater em você dez vezes e dizer ‘desculpe’ dez vezes também?”

“Eu…”

“Acho que é uma boa ideia.” Zacarias de repente falou. “Olho por olho!”

Com o apoio do homem, Helena disse imediatamente: “Se não quiser que eu vá à polícia, tudo bem! Então terei que te dar um tapa de volta. Para cada tapa que me deu, baterei em você dez vezes. Isso soa justo para mim!”

“Helena Bonfante, não exagere…”

Antes que Luana pudesse terminar sua frase, o primeiro tapa de Helena já havia atingido seu rosto.

As bochechas de Luana ficaram vermelhas imediatamente após serem atingidas. Tremendo de raiva, ela olhou para a mulher furiosa.

Amanda não se atreveu mais a falar. Mesmo que seu coração estivesse doendo por sua filha, ela só podia se render à situação…

“Este é o tapa número um.” Helena contou e levantou a mão, preparando-se para atacar novamente.

“Por que está fazendo uma coisa dessas sozinha? Não machuca sua mão?” Zacarias, de repente, perguntou.

“Ah, é mesmo! Obrigado pelo lembrete, Sr. Pereira.” Helena virou-se para Amanda, dizendo docemente: “Tia Amanda, terei que incomodá-la, por favor!”

A mulher olhou para Helena incrédula e respondeu: “Você… Quer que eu faça isso?”

“Por quê? Não consegue suportar isso?” Helena franziu as sobrancelhas e disse: “Se for esse o caso, acho que terei que pedir aos meus guarda-costas que façam isso. Mas não diga que não avisei. Eles são bastante implacáveis. Eles não vão pegar leve com ela só porque é uma dama…”

“Onde estão meus guarda-costas! Venha aqui agora.”

“Espere um minuto…” Amanda parou Helena imediatamente e disse: “Tudo bem, farei isso! Eu faço isso!”

Ela então ergueu a mão trêmula enquanto falava e deu um tapa em Luana suavemente…

“Esse não será contado!” Helena gritou com raiva. “Tenho que ouvir o som do tapa e ver a marca vermelha em seu rosto. Caso contrário, o tapa não será contado.”

“Você…” Mesmo que Amanda estivesse furiosa, ela não teve escolha a não ser bater na filha com todas as suas forças.

“Mamãe!” Luana começou a chorar.

“Por que está chorando? Sua mãe ainda não está morta!” Helena sorriu com prazer. “Bom trabalho, tia Amanda! Continue!”

Amanda fechou os olhos e deu outro tapa no rosto da filha.

“Dois!”

“Três!”

“Quatro!”

Helena continuou contando.

Simão também se sentiu agonizado enquanto observava impotente a cena. No entanto, ele só podia ficar quieto e abaixar a cabeça em submissão, orando para que toda a provação acabasse em breve.