POR Sophia Carson.
Absorta em meus pensamentos, alternando sobre detalhes do bebê e o que acabará de acontecer entre eu e meu ex-chefe, mal percebo quando uma chamada faz meu celular vibrar sobre a mesa de cabeceira.
Me pego surpresa ao ler o nome de minha irmã no identificador de chamadas e hesitante atendo.
— Lembrou de mim? — É o primeiro que digo ao atender a chamada.
— É claro que lembro. — Ela responde alegre. — E têm mais, me lembrei que daqui duas semanas é seu aniversário, o quê acha de nos encontrarmos?
— Lanna eu não ... — Sou interrompida.
Três toques à porta.
— Sophia? — A voz de Samuel me entrega a minha irmã.
— O quê? Quem é esse te chamando? — A curiosidade de minha irmã aumenta e não sei como respondê-la.
Devo pensar rápido, mas antes de poder inventar uma boa desculpa, rapidamente me levanto e abro a porta tampando a boca de Samuel tão rápido quanto consigo.
— Escuta aqui... — Puxei sua gravata, fazendo com que o maior se inclinasse para ter seu ouvido mais próximo de mim. — Não abra a boca pelos próximos minutos e não respire se possível, não quero que minha irmã te ouça. — Cochicho.
— O quê?
— Não pergunte, apenas fique quieto e prometo que pode pedir qualquer coisa. — Digo a fim de convencê-lo.
Ele assente interessado no acordo e eu volto a responder minha irmã.
— Ah, não foi nada. Um vizinho queria uma xícara de açúcar. — Foi a única coisa que consegui inventar e me pareceu tão clichê, mas já havia dito.
— Sei ... um vizinho. — Lanna murmurou desacreditada. — Irmã estou na frente da sua casa, não há nenhuma luz acesa, onde você está?
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