De Secretária a Mamãe romance Capítulo 26

POR Samuel Heughan.

Instalados no quarto de hóspedes mais próximo das escadas, os Sangü se encarregaram de providenciar roupas e acomodações.

O quarto decorado de forma simples e sofisticada, trazia um ar de descanso. O quê agradeci, pois quem sabe um ambiente mais calmo, também trouxesse tranquilidade ao estado de Sophia. A analisando pelo momento, com seus vinte e seis anos, Sophia era uma mulher espirituosa e de extintos incríveis para alguém tão jovem.

Nunca poderia agradecê-la o suficiente por estar ao nosso lado. Também estava surpreso com o que nos damos conta quando estamos prestes a perder. Lamentei não ter notado antes, mas agradecia por ainda tê-los e poder remediar ao menos algum tempo perdido.

Fitando-a em seu estado mais intranquilo, me senti culpado, afinal de contas cada momento que nos trouxe até o agora era culpa minha, já que fui eu, quem desde o início a arrastou.

Peguei em sua mão, tentando medir o pulso e bem como, para me certificar de sua pressão. Sua face pálida e a boca seca deixavam claramente visível seu mal estado, mas já bem sabia que por mais cuidados que eu lhe desse, de nada adiantaria enquanto ela estivesse em choque.

— Sophia, vêm, a banheira já está cheia. — Chamei-a para o banho. Sentada ao pé da cama, ela mal havia se separado de Seth, quem também necessitava de um banho quente. — Vamos Sophia, não pode continuar assim. — Insisti.

Ela não cedia, não se mexia e cheguei a pensar que não me ouvia. — Soph. — Sentei-me ao seu lado na cama. — O bebê está bem, agora precisamos que você fique bem.

— Eu...

— Sei que deve ter sido muito assustador atravessar aquele tufão, mas precisamos seguir em frente, nada nem ninguém vai tirá-lo de você. — Disse acariciando sua cabeça.

Estava tentando pelos bons caminhos, mas ela parecia abatida demais e já estava pensando em levá-la ao médico novamente. Para sua ou mais bem, minha sorte, segundos depois recebo um assentimento e Sophia caminha até o banheiro. As pernas da pequena mulher tremem, seus passos precisam ser apoiados e me encarrego de cuidá-la.

Mal percebo o quê estou fazendo, não há segundas intenções, porém, não posso evitar apreciar seu corpo nu. Sophia não se acanha, no entanto se tornará uma tarefa quase impossível fazê-la me entregar o bebê.

Com alguma insistência e argumentação, finalmente a mulher entrou em razão e adentrou a banheira abrindo mão do bebê, parecendo ainda muito receosa de deixá-lo comigo.

Tão ágil quando pude ser, retirei as roupas de Seth e o entreguei de volta para ela, quem lhe banhou e cantou uma cantiga sussurrada.

Saí então do banheiro, a procura de toalhas para ela e o bebê, mas enquanto as procurava ouvi um grito dela vindo do banheiro.

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