POR Samuel Heughan.
Em silêncio, um silêncio constrangedor. Eu arrumava o tapete infantil em dos cantos da sala enquanto ela desembrulhava os brinquedos com Seth no meio de suas pernas e tudo parecia tranquilo demais ... só que não.
Não demorou muito e a noite chegou, pela primeira vez em anos eu havia jantado corretamente na mesa de jantar e com uma comida feita em casa.
Antes não me interessava ter uma empregada apenas para cozinhar e deixar tudo na geladeira, então pedia nos restaurantes ou comprava pizza à noite, enfim, nada parecido com o de agora. Mas o silêncio se quebrou quando tivemos que voltar a nos comunicar mais tarde naquela noite.
— O berço do bebê chegara amanhã, então... — Ela parou no meio da frase. — Eu e Seth ficamos com sua cama.
Eu poderia ser um cavaleiro, apoiar a ideia e dizer que ficaria bem com o sofá. Mas sejamos realistas, eu não sou.
— Está brincando? — Disse rindo. — Tenho que ir ao escritório, enfrentar muitas reuniões e passar sabe-se quando tempo assinando aquelas pilhas de papéis. Não posso dormir no sofá.
Vi a cara de minha secretária de repente passar de um singelo incômodo, para uma fúria prestes a me asfixiar.
— Saiba que ele é um bebê e eu também tenho que dormir bem, porque eu também vou trabalhar amanhã. Agora seja um bom pai e durma na porcaria do sofá! — Ela gritou, adentrando meu quarto e batendo a porta.
Naquele momento só passaram duas coisas por minha mente, se eu e ela trabalhariamos no mesmo, quem ficaria com a criança?
E depois, eu é que não dormiria no sofá, não era confortável nem um pouco para minha coluna.
— Ei! — Bati na porta.
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