De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 114

Luciana Rocha conseguiu sair do prédio da escola apenas com a escolta de uma dúzia de seguranças.

Mas os jornalistas, como mosquitos persistentes, a seguiram por todo o caminho.

"Quem são vocês?"

"Quem os enviou?"

Os jornalistas falavam sem parar, empurrando os microfones na direção dos seguranças, que mantinham a expressão impassível.

Ao longo do caminho, muitos estudantes também foram atraídos pela cena, olhando curiosos na direção em que Luciana Rocha estava.

Um dos seguranças, já cansado da insistente perseguição dos repórteres, mostrou sua identificação.

Ao verem as palavras "Palácio da Alvorada" no documento, os jornalistas pararam abruptamente.

O segurança advertiu os repórteres: "Vocês sabem o que podem ou não publicar, certo? Se reportarem algo que não devem, serão responsáveis pelas consequências!"

Os repórteres imediatamente silenciaram.

Os cinegrafistas mais rápidos abaixaram suas câmeras, cobrindo as lentes.

Sabendo que eram seguranças do Palácio da Alvorada, os jornalistas recuaram.

Um BMW preto estava estacionado não muito longe. Mesmo na UnB, nem os carros dos diretores podem circular livremente pelo campus.

Mas aquele BMW imponente dirigiu-se para dentro da UnB.

A porta do carro se abriu, revelando um jovem de postura esguia e elegante no banco traseiro.

A luz dentro do carro era fraca, o rosto do homem escondido nas sombras. Apenas seus traços bem definidos permitiam uma vaga ideia de sua aparência imponente.

Os jornalistas esticaram os pescoços, olhos arregalados.

"É o Leandro Ferreira, o Presidente Ferreira? Parece um pouco com ele!"

"Não é o Presidente Ferreira que se divorciou de Luciana Rocha?"

Luciana Rocha olhou para baixo e viu um menino pequeno, que se aninhou em seu colo, envolvendo seus braços ao redor da sua cintura.

Os olhos de Luciana Rocha brilharam com um sorriso suave. Ela ergueu a mão e acariciou o cabelo macio do menino.

"Edi~"

"Mmhm!"

O menino, vestindo um terno impecável, emitiu um som baixo, semelhante ao de um gatinho.

Ele levantou a cabeça e, na luz tênue, seus olhos brilhavam como obsidiana.

Esse menino era o filho adotivo de Glauber Ferreira, Edson Ferreira, de cinco anos, que, devido ao autismo, não falava e nunca tinha ido à escola.

Mas Edson Ferreira era apegado a Luciana Rocha.

Entre as crianças da família Ferreira, além de Dudu, não havia quem não gostasse de Luciana Rocha.