De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 149

O assistente tinha o laptop em cima do colo e, ao perceber que estavam sendo seguidos, imediatamente acessou o Cadastro Nacional de Informações Sociais para investigar a origem do carro.

Luciana Rocha instantaneamente ficou desconcertada.

Que absurdo! Ex-marido!

Os olhos escuros de Glauber Ferreira revelavam uma expressão enigmática, quase divertida.

"Seu ex-marido está bem interessado em você."

Ele falou de Leandro Ferreira como se ele fosse um completo estranho, sem qualquer laço familiar.

"Ele é realmente um caso perdido!" Ela se esforçava para conter a vontade de insultar Leandro Ferreira na frente de Glauber Ferreira.

Glauber Ferreira disse ao assistente, "Deixe-o nos seguir."

O BMW preto entrou na residência de Glauber Ferreira.

Assim que o carro entrou na zona residencial, a cinco quilômetros de distância, seus movimentos começaram a ser monitorados de perto por satélites.

Havia postos de vigilância em um raio de cinco quilômetros.

A um quilômetro da residência, os postos de vigilância eram ainda mais frequentes.

Sentada no carro, Luciana Rocha podia ver as patrulhas passando pelas janelas.

O BMW avançou sem obstáculos até a garagem subterrânea.

Antes que Glauber Ferreira pudesse dizer algo, os olhos brilhantes de Luciana Rocha estavam cheios de expectativa.

"Professor, você me trouxe aqui porque concorda em me deixar entrar na Fiocruz?!"

Luciana Rocha já estava imaginando-se no interior da casa principal de Glauber Ferreira, jurando lealdade e sigilo diante da bandeira nacional.

"Não." Glauber Ferreira negou imediatamente, quebrando a fantasia de Luciana Rocha em um segundo.

"Eu ganhei o prêmio de ouro!" Luciana Rocha protestou.

"Um mero concurso não é suficiente para abrir as portas da Fiocruz."

Luciana Rocha murchou como um balão vazio.

Ela mordeu o lábio superior, soprando uma mecha de cabelo que caía sobre o nariz.

E foi por isso que, ao ver o gênio incomparável preso a uma cadeira de rodas, sentiu uma dor no coração.

"Você pode não aceitar minha compaixão, mas não consigo controlar a tristeza que sinto."

Luciana Rocha acompanhou a cadeira de rodas de Glauber Ferreira, sem perceber a expressão séria no rosto dele.

"Na minha memória, o professor nunca mudou. Todas as palavras belas deste mundo podem ser usadas para descrevê-lo, mas todos os elogios do mundo ainda são insuficientes para fazer jus a você."

Ao ouvir a descrição de Luciana Rocha, Ju exclamou "Uau!" com admiração, olhando para Glauber Ferreira com um olhar cada vez mais reverente.

"Menos bajulação!"

Glauber Ferreira, com frieza, indicou que não se deixava levar por elogios vazios. O assistente das forças especiais, que empurrava sua cadeira de rodas, soltou uma risada baixa.

Se Glauber Ferreira realmente não gostasse do que Luciana Rocha dizia, ele não teria respondido. Sua resistência indicava que ele estava ouvindo, e suas orelhas vermelhas denunciavam isso.

Luciana Rocha seguiu Glauber Ferreira para dentro do elevador.

As portas do elevador se abriram, revelando uma fila de funcionários uniformizados, como se já os esperassem há muito tempo.

"Ei!" Edson Ferreira, raramente encontrado entre essas pessoas, geralmente preferia evitá-las. Mas ao ver Luciana Rocha, seus olhos amendoados brilharam instantaneamente. Ele bateu os pés no chão, correndo entusiasmadamente em direção a ela.