De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 204

Ai, que dor! A mão esquerda dele doía tanto que parecia estar dormente.

Leandro Ferreira apertou a vara de bambu em sua mão, ele tinha batido em Dudu, mas sua própria palma também doía.

No entanto, diante de Glauber Ferreira, ele precisava mostrar a autoridade de um herdeiro.

"Você deve tratar Edson como um irmão de verdade, entendeu? Não quero mais saber que você não consegue se dar bem com Edson!"

A resposta de Dudu a Leandro Ferreira foi apenas um choro doloroso.

Leandro Ferreira pensou consigo mesmo que, ao bater em Dudu, Glauber Ferreira talvez tivesse se acalmado.

Ele virou-se para o iPad, mas novamente ouviu a voz de Glauber Ferreira:

"Se um filho não é educado, a culpa é do pai. Leandro, bata na sua palma trinta vezes."

Leandro Ferreira ficou paralisado, "Bater em mim?"

Ele respirou fundo e entregou a vara de bambu ao assistente de Glauber Ferreira.

Com respeito, ele disse a Glauber Ferreira:

"Por favor, tio, me puna."

A voz de Glauber Ferreira era calma e controlada, "Espere um pouco, seu pai está chegando."

Leandro Ferreira: "……"

Isso deixou todos os outros presentes perplexos.

Pouco depois, um professor avistou, não muito longe na floresta, um ponto de luz brilhante que parecia um espelho refletindo.

Quando aquele ponto brilhante se aproximou, os professores e a equipe médica perceberam que era um homem careca de terno.

O homem careca de meia-idade, que vinha correndo, era o pai de Leandro Ferreira — Bruno Ferreira.

Bruno Ferreira estava acompanhado de seu assistente, bem como de Luan Moura e alguns pais.

Luan Moura tinha percebido que Diego Serra, Leandro Ferreira e os outros estavam demorando para voltar, então ele e outros pais decidiram ver o que estava acontecendo.

Quando Luan Moura encontrou Bruno Ferreira, que parecia perdido na floresta, ele imediatamente sentiu que algo importante tinha acontecido.

Com curiosidade aguçada, Luan Moura trouxe os outros pais para ver.

Bruno Ferreira pegou um lenço para limpar a cabeça brilhante e, ao se aproximar do iPad, mostrou grande respeito por Glauber Ferreira, apesar de ser seu irmão mais velho.

"Glauber, fiquei sabendo do incidente com Edson enquanto vinha para cá. Se isso realmente estiver relacionado ao meu neto, não vou perdoar aquele moleque, Eduardo Ferreira!"

Dudu estremeceu novamente. Ele já tinha apanhado na mão esquerda; será que o avô viria bater na mão direita agora?

Glauber Ferreira tomou a palavra, "Seu neto já foi punido pelo seu filho. Agora, é a sua vez de punir seu próprio filho."

Enquanto Glauber Ferreira falava, seu assistente entregou a vara de bambu a Bruno Ferreira.

Dudu assistia Leandro Ferreira apanhar, e isso o aterrorizava ainda mais do que se ele próprio estivesse sendo punido.

"Uuu uuu uuu!"

A mão esquerda de Dudu já estava inchada.

Ao ver Leandro Ferreira sendo castigado pelo avô com a vara de bambu, Dudu começou a chorar novamente.

Leandro Ferreira, por sua vez, não emitia som algum, e seu rosto não demonstrava qualquer emoção.

Os presentes observavam Leandro Ferreira ser punido pelo próprio pai.

Nanci Rocha subiu a encosta resmungando, e ao ver Leandro Ferreira sendo surrado, especialmente por Bruno Ferreira, seus olhos se encheram de medo.

A palma de Leandro Ferreira estava completamente vermelha.

A vara de bambu levantava gotas de sangue, e o líquido espirrava a cada golpe.

Dudu arregalou os olhos, a cena o impactou profundamente.

"Tio Bruno! Por que está batendo no Leandro? Não bata nele!" Nanci Rocha exclamou em um tom baixo.

Um dos subordinados de Glauber Ferreira disse a ela:

"Senhorita Nanci Rocha, sei que você está ansiosa, mas não se preocupe, seu pai já está a caminho."