De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 275

Cintia Diniz observava ao lado e não pôde deixar de comentar: "Filha, irmã. Perdoe o Dudu, por favor! Qual mãe que não perdoa seu filho?"

Dudu perguntou: "O que eu preciso fazer para que a mamãe me perdoe? Mamãe, posso te dar meu cartão para usar!"

Normalmente, Nanci Rocha adorava usar o cartão dele, então Dudu achava que aquele cartão preto em suas mãos era o mais valioso e cobiçado por todos.

Luciana Rocha respirou fundo: "Dudu, perdoar alguém não é apenas perdoar uma vez.

Se hoje eu te perdoar, a cada dia que passar, sempre que eu cozinhar ou fizer canja, terei que te perdoar novamente.

No futuro, quando eu ouvir o nome de Nanci Rocha, terei que te perdoar repetidamente.

Cada vez que eu ver seu pai e lembrar do que você me disse e fez na família Ferreira, terei que enfrentar minhas próprias feridas e te perdoar, mais e mais uma vez!"

Luciana Rocha viu as lágrimas brilhando nos olhos de Dudu. Ele estava realmente triste, quase chorando.

"Daqui em diante, você ainda terá coragem de andar de moto?" Luciana Rocha perguntou.

Dudu, chorando, respondeu: "Não terei mais coragem."

Luciana Rocha, com voz serena, respondeu: "Pois é, também não terei. Quem já foi mordido por cobra tem medo até de corda. Você foi mordido no corpo, eu fui mordida no coração."

Dudu balançava a cabeça, enquanto lágrimas grossas rolavam por seu rosto. "Eu não sou uma cobra, sou seu filho..."

"...No meu casamento com seu pai, eu deveria ter saído antes, mas não consegui deixar vocês. Afinal, ao me divorciar de Leandro Ferreira, não tinha como levar vocês dois.

Ambos são parte de mim, como poderia escolher um?

Na verdade, foi você quem me ajudou a decidir a sair desse casamento sufocante."

Desta vez, Luciana Rocha estava realmente se afastando dele!

"Mamãe!!!"

O grito de Dudu, como o choro desesperado de um filhote de pássaro, cortou o céu com intensidade e tristeza.

Ju sentiu o coração estremecer, levantou a cabeça querendo dizer algo, mas viu o rosto de Luciana Rocha, pálido como papel.

Os cílios dela tremiam, e a última gota de razão a puxava para fora dessa dor dilacerante.

"Boom!"

Dudu caiu da cadeira de rodas, como um saco de batatas, batendo no chão.