De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 296

Leandro Ferreira arregalou os olhos subitamente, observando atônito enquanto o grupo de seguranças obedecia às ordens de Luciana Rocha.

Eles sacaram seus celulares, ligaram as câmeras e apontaram para Leandro Ferreira de todos os ângulos.

Luciana Rocha ergueu a vara, e com um estalo, uma marca vermelha rapidamente apareceu na face do homem.

O sangue fervia dentro de Leandro Ferreira, e ele pressionou a língua contra a parte interna quente de sua boca.

"Luciana Rocha!!!"

O homem gritou em fúria, mas sua voz foi interrompida. Ele nunca tinha olhado para Luciana Rocha de uma perspectiva como essa.

A mulher com a vara estava à sua frente, com uma expressão indiferente. Seus cílios eram densos e longos, lançando sombras sobre seus olhos.

Sua ex-esposa era inegavelmente bela, mas naquele momento, ela parecia uma lâmina desembainhada, e pela primeira vez Leandro Ferreira viu o lado afiado e implacável dela.

Luciana Rocha ergueu novamente a vara fina e comprida.

Leandro Ferreira arregalou os olhos mais uma vez e prendeu a respiração instintivamente.

"Usar uma vara para bater em alguém assim pode machucar sua própria mão."

A voz de Diego Serra ressoou atrás de Luciana Rocha.

Ele avançou, e sua grande mão cobriu completamente a mão dela que segurava a vara.

"Use o braço, gire o cotovelo, abra a escápula e utilize a força da cintura para mover o braço, assim."

"Estalo!"

Dessa vez, o golpe acertou o ombro de Leandro Ferreira, e a dor se espalhou como um incêndio, rapidamente dominando grande parte de seu corpo.

Leandro Ferreira franziu a testa, olhando friamente para Diego Serra que estava atrás de Luciana Rocha.

Do seu ponto de vista, as costas de Luciana Rocha quase tocavam o peito de Diego Serra.

O homem, alto e imponente como uma montanha, parecia capaz de abrigá-la completamente.

Nos olhos de Luciana Rocha, surgiu um sorriso, "Batendo assim, a vara realmente não machuca a mão."

Diego Serra assentiu para ela, e sua mão quente e larga deixou a mão de Luciana Rocha.

Glauber Ferreira, sentado em uma cadeira de rodas, observava com um olhar profundo as costas de Diego Serra.

"Estalo!"

A dor explodiu em seu peito, e Leandro Ferreira cerrou os punhos, uma camada de suor fino cobrindo sua testa.

"A partir de agora, sem minha permissão, você não pode ir ao banheiro, nem comer normalmente. Se não aguentar... pode me implorar."

Ela devolveu a Leandro Ferreira as palavras que ele havia dito anteriormente, sem mudar uma vírgula.

Leandro Ferreira riu de raiva, seus olhos escuros explodindo em fúria, "Você realmente é..."

Antes que pudesse terminar a frase, Luciana Rocha, sem piedade, chutou o abdômen que já havia sido atingido antes.

"Argh!!!"

Os sapatos de salto alto que ele pessoalmente havia dado a Luciana Rocha agora o pisoteavam.

Leandro Ferreira, furioso e incrédulo, olhou para a mulher que o agredia.

Era como se uma faca cega estivesse pressionada contra ele, exercendo um peso enorme, mas sem lhe dar alívio.

Ele jamais imaginou que essa mulher teria um dia em que o dominaria.

Ele havia sequestrado Luciana Rocha sem receios, e sabia que, seja Diego Serra, Glauber Ferreira, ou André Silva, ao saberem da notícia, rapidamente a encontrariam.

E mesmo que chamassem a polícia, segundo as leis de segurança, ele não pagaria um preço alto, poderia dizer que sairia ileso.

Ele queria dar uma lição marcante a Luciana Rocha, para que mesmo sendo resgatada, fosse atormentada por pesadelos.

Mas Luciana Rocha estava fazendo o mesmo com ele!

Ele era o presidente do Grupo Ferreira, um filho privilegiado que nasceu em berço de ouro.

Agora, ele havia se tornado prisioneiro de Luciana Rocha!

Como Leandro Ferreira poderia aceitar isso?

Se seu olhar pudesse lançar chamas, Luciana Rocha já teria sido reduzida a cinzas!

"Leandro Ferreira, como é ser espancado por mim?"

Luciana Rocha balançou levemente uma vara de bambu, a vara lisa atingindo o rosto do homem, produzindo uma série de estalos como fogos de artifício.

"Ugh!" Para conter o som em sua garganta, ele estava prestes a quebrar os dentes molares.

O suor quente escorria como um fluxo contínuo por seu rosto.

O rosto de Leandro Ferreira passou de vermelho para pálido.