De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 302

Luciana Rocha olhou para Diego Serra e disse: "É apenas uma relação contratual."

A frase parecia ser dirigida a si mesma também.

*

Naquela noite, Luciana Rocha dormiu profundamente, sem saber se era por causa de Diego Serra ter massageado seu pulso, ajudando com o tratamento com ervas naturais, ou porque ela mesma tinha dado uma surra em Leandro Ferreira com uma vara de bambu, que a fez se sentir completamente satisfeita.

Quando abriu os olhos novamente, já era manhã do dia seguinte.

Luciana Rocha levantou-se e verificou o aplicativo em seu celular.

Leandro Ferreira ficou trancado a noite inteira, e não havia enviado nenhum pedido de socorro a ela.

Ele realmente sabia se segurar.

Ou será que já tinha feito na calça?

O outrora esplêndido CEO, sempre com uma atitude superior, que tomava banho com a água a 42,3 celsius graus, e uma variação de 0,2 graus já o fazia franzir a testa.

Ele só usava suas roupas uma vez, e se o paletó tivesse um vinco, ele exigia um novo.

Nos pratos à sua frente, o molho não podia tocar as bordas do prato, e ele não gostava de ver comida com molho demais, parecendo uma pasta.

E os lençóis que usava, eram de seda no verão e de cashmere no inverno, trocados a cada dois dias, mas cada conjunto de cama, para cada estação, tinha que manter uma única cor.

Era esse homem de exigências tão altas e meticuloso, que agora estava preso em um quarto, sem água para beber ou banheiro para usar.

Ele tinha que manter a posição sentado no chão durante toda a noite, e se continuasse assim, Leandro Ferreira acabaria com o traseiro em carne viva.

Só de pensar nisso, Luciana Rocha se sentia um pouco ansiosa.

Será que ela estava sendo má demais?

Mas ela achava que ainda poderia ser mais dura com Leandro Ferreira.

*

Luciana Rocha preparou o café da manhã para a filha e colocou a panela de barro na mesa.

Ela serviu uma tigela de canja quente e recém cozida para a filha.

Depois, foi para seu quarto trocar de roupa.

Ju, após escovar os dentes, sentou-se à mesa.

Ela espiou o quarto de Luciana Rocha e rapidamente pegou sua garrafa térmica.

Com uma colher, transferiu a canja para a garrafa térmica.

Quando Luciana Rocha saiu do quarto, vestida, Ju rapidamente colocou a garrafa de volta na mochila.

Dudu ainda estava com o gesso, seus membros quase que completamente envoltos, como um pamonha. Como ele frequentemente tentava fugir do hospital, o Grupo Ferreira o mantinha sob vigilância rigorosa.

Além disso, ele saiu às escondidas, o que agravou seus ferimentos, e agora, Dudu, ao tentar se levantar e se mover, percebeu que seu corpo não aguentava mais.

Todos os dias, ele só podia ficar imóvel deitado na cama do hospital, seus olhos brilhantes fixos no teto branco, perdido em pensamentos.

"Dudu."

A voz de Ju soou, e Dudu reagiu.

Ele moveu os olhos e viu Ju e Edson Ferreira se aproximando da cama.

Ao ver Edson Ferreira, a expressão de Dudu piorou.

Ele desviou o olhar.

"Por que você veio com ele..."

"Eu não quero ver vocês..."

Ele murmurou com fraqueza, ainda aborrecido com eles.

Ju tirou um copo térmico de sua mochila, "Eu trouxe canja que a mamãe fez para você."