De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 309

Ele olhou para os monitores que o cercavam e gritou para o receptor de som ao lado:

"Eu comi essa canja, agora você pode soltar minha mãe!"

Depois de falar, ele esperou por muito tempo, mas não recebeu resposta de Luciana Rocha.

Leandro Ferreira se abaixou lentamente, curvando-se e inclinando a cabeça em direção àquela canja.

Ele sabia que sua postura atual era humilhante, mas tentava não pensar em como sua aparência estava sendo capturada pelas câmeras de alta definição.

Ele estendeu a língua, provando a canja no prato.

Ao engolir os grãos de arroz, a mente de Leandro Ferreira perdeu o controle.

Ele quase enterrou metade do rosto na tigela plástica, e em pouco tempo, a canja havia acabado.

Naquele momento, ele não era diferente de Dudu, que certa vez disputou canja com alguns gatos de rua.

Leandro Ferreira manteve o rosto enfiado no recipiente plástico, sem querer levantá-lo.

Ele estava faminto o dia todo, e Luciana Rocha havia sido impiedosa; aquela quantidade de canja apenas o mantinha vivo, mas não era suficiente para saciar sua fome.

Ele lambeu o prato plástico descartável até deixá-lo completamente limpo, não desperdiçando nenhuma gota nos lados da tigela.

Depois de terminar a canja nessa posição, Leandro Ferreira levantou a cabeça, lambendo os lábios.

Agora, sem a gola da camisa para limpar a boca, ele teve que se virar assim.

A canja de frango quente e saborosa acalmou seu estômago, e ele sentiu um alívio imediato no seu sistema digestivo.

Ele endireitou a coluna e voltou a se encostar na parede.

Após comer, Leandro começou a sentir sono, suas pálpebras pesavam e, piscando lentamente, ele não conseguiu resistir ao cansaço...

*

Dona Letícia Ferreira e um segurança estavam no elevador quando perceberam que ele parou no meio do caminho.

O elevador ficou preso, e alguns segundos depois, o segurança percebeu que algo estava errado.

"Por que o elevador parou de funcionar?"

Ele estendeu a mão e pressionou o botão de emergência, mas o dispositivo de chamada do elevador não obteve resposta.

As luzes dentro do elevador piscaram algumas vezes e depois se apagaram completamente, mergulhando o local na escuridão. Dona Letícia Ferreira, em pânico, gritou:

"E agora? Vamos morrer aqui dentro?!"

Luciana Rocha, em outro elevador, estava saindo do prédio e instruiu o segurança ao seu lado: "Espere até amanhã ao meio-dia, então envie alguém disfarçado de técnico para libertá-los."

"Sim, Srta. Rocha!"

*

Alguns dias depois, no edifício comercial da TecRocha, Carlos Rocha convidou todos os funcionários para uma recepção em homenagem à Luciana Rocha, em sua posse como vice-presidente da TecRocha.

Carlos Rocha estava conversando com Nanci Rocha e Cintia Diniz, junto com outros executivos e acionistas da empresa.

"Senhor Rocha, por que sua filha mais velha ainda não chegou?"

"Sim! Nossa protagonista ainda não apareceu, não é?"

Alguns dos outros executivos perguntaram curiosos.

Nanci Rocha conteve o sorriso que ameaçava surgir em seus lábios: "Será que a Luciana não conseguiu convencer o Sr. André a acompanhá-la?"