De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 332

André Silva esboçou um leve sorriso enquanto o médico no celular perguntou:

"Precisa chamar a polícia?"

"Você quer que todo mundo saiba que estou fazendo uma cirurgia urológica?"

O médico do outro lado soltou uma risadinha maliciosa. "Seus registros foram roubados por hackers. Em breve, todos o sócios de Brasília saberá que o Sr. Silva não consegue... funcionar."

Os dedos longos e limpos de André Silva batiam levemente no volante, sem pressa.

Ele olhou pelo retrovisor, onde refletia o Maybach.

"A consulta de hoje vai ocorrer como planejado."

A pessoa no telefone demonstrou preocupação. "Você não tem medo de..."

André Silva pisou no acelerador e virou o carro. "Isso se chama atrair a presa para a armadilha."

Ao ver André Silva partir, Leandro Ferreira saiu do carro.

O homem estava vestido com um caro terno preto, sua expressão era fria, e seus olhos profundos como um lago noturno, misteriosos e insondáveis.

Leandro Ferreira apertou o botão do elevador.

As portas se abriram, e ele entrou no elevador.

Enquanto isso, no estacionamento, alguns seguranças à paisana, encarregados da proteção pessoal de Luciana Rocha, apareceram.

Para eles, Leandro Ferreira era o principal suspeito.

Um dos seguranças ligou para Diego Serra.

"Diretor Serra, Leandro Ferreira entrou na empresa Grupo Rocha."

*

No escritório da presidência, a luz do dia era clara. Luciana Rocha estava sentada em sua cadeira, concentrada em seus documentos.

Ela tinha o cabelo escuro preso em um rabo de cavalo, caindo sobre o ombro, com algumas mechas soltas tocando suas bochechas.

A camisa branca que ela usava caía perfeitamente, com a gola levemente aberta, revelando um pescoço longo e clavículas delicadas.

"Toque toque." Sua nova secretária executiva bateu na porta do escritório.

A secretária entrou e informou:

Ela estava completamente desleixada na cadeira, suas pernas envoltas por meias arrastão estendidas rigidamente, decoradas com cintos de couro cheios de personalidade, e em seus pés, um par de robustas botas pretas estilo Martin.

No pulso, ela usava uma pulseira de contas alternando entre prata e preto, enquanto nas orelhas pendiam dois ou três brincos de caveira prateados.

Nanci Rocha olhava para o vazio, mascando seu chiclete rosa para passar o tempo. Ao ver a secretária chegar, estourou uma bolha com o chiclete e saltou do sofá com agilidade.

Com as mãos nos bolsos do seu short preto jeans, Nanci Rocha passou pela secretária em direção ao escritório do diretor.

A secretária rapidamente deu um passo à esquerda, bloqueando seu caminho. "Srta. Nanci, a Diretora Vânia está ocupada e não tem tempo para vê-la."

Nanci Rocha mascava o chiclete e levantou um canto da boca em um sorriso desdenhoso, soltando uma risada, sem dar a mínima para a secretária do diretor.

"Quem não deve, não se atravessa!"

Ela exclamou friamente, levantando o braço e empurrando a secretária com força.

A secretária chocou-se contra a parede, contendo a dor, ela gritou, "Parem-na!"

Vários seguranças correram, formando uma barreira sólida, bloqueando completamente o caminho de Nanci Rocha.

A secretária vociferou, "Sem a permissão da vice-diretora, ninguém pode invadir o escritório da diretora!"