De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 98

Nanci Rocha estava sentada no carro de Leandro Ferreira, com um sorriso tranquilo nos lábios, observando os dois carros que se aproximavam da Flama Celeste em alta velocidade.

Os jovens ricos que participavam da corrida também tinham suas estratégias.

Com tantas pessoas na competição, para vencer, alguns carros teriam que fazer sacrifícios.

Dentro do capacete robusto, os olhos claros e lúcidos de Luciana Rocha não mostravam sinal de nervosismo ou medo.

Ela mudou de marcha com destreza, e as rodas do lado direito do carro levantaram-se do chão!

André Silva sentiu sua visão subitamente elevar!

Seus olhos se arregalaram, e seu coração batia forte dentro do peito.

Era a manobra de condução em apenas um lado!

As rodas dianteira e traseira do lado direito do carro estavam completamente fora do chão, e o veículo avançava rapidamente inclinado a 45 graus.

O motorista de um dos carros que tentava se aproximar da Flama Celeste sentiu uma sombra escura cobrir seu veículo.

O passageiro ao seu lado virou a cabeça e viu, pela janela, o chassi escuro!

Parecia uma fera gigante emergindo do pântano, abrindo sua boca voraz!

Os pneus pretos giravam sobre o teto do carro deles, como espadas penduradas sobre suas cabeças.

Eles estavam na boca do lobo, com os pneus prontos para colidir com o teto a qualquer momento!

"Caraca! Mãe do céu!!!"

Mesmo que esses jovens ricos gostassem de corridas, eles nunca tinham visto nada assim.

"Uau!!!"

A multidão na arquibancada, que até então estava animada, coletivamente prendeu a respiração.

Era uma habilidade de corrida de tirar o fôlego!

Na competição de rally, que nível de habilidade o piloto da Flama Celeste tinha para se exibir em meio à crise?

"Por Deus! Eu quase me mijei todo!"

Sob a ameaça da morte, as pernas de Sr. Ayrton tremiam incontrolavelmente. Ele perdeu completamente o desejo de competir, desabando no assento do passageiro como um trapo.

Dudu, na arquibancada, ainda não havia se recuperado do choque que a Flama Celeste lhe causou.

O vento da noite soprava sobre sua pequena cabeça, fazendo-o arrepiar.

Voltando a si, Dudu olhava fixamente para o grande telão, seguindo cada movimento da Flama Celeste, seus olhos brilhando de admiração.

Era essa a habilidade de Luna, a primeira mulher piloto de Brasília!

Diante da habilidade espetacular de Luna, as performances dos outros pilotos profissionais pareciam brincadeira de criança!

Dudu havia esquecido que seu pai e Nanci Rocha também estavam na corrida.

Ele pulava e gritava animadamente junto com as pessoas ao seu redor:

"Luna, força! Luna, a vitória é certa!!"