Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 1007

"Mas ela estava com muita dor," Alonzo parecia compartilhar da minha dor.

"Ela está com dor porque quer te dar um filho," Isadora rebateu, mas logo se lembrou do que Miguel havia dito sobre ela não ter mais filhos no futuro.

As palavras de Miguel, na verdade, refletiam o quanto ele se importava com ela!

Uma sensação estranha passou pelo coração de Isadora enquanto ela me olhava. "Essa dor são as contrações. Quando a dor passar, você pode relaxar um pouco. Você jantou? Comeu bem?"

Antes que eu pudesse responder, Alonzo já havia respondido por mim: "Ela comeu alguns pastéis e um pouco de bolo, não muito."

"Isso não é suficiente. Ela vai precisar de energia para o parto, prepare água com açúcar e ovos ou leite, esses alimentos ajudam a dar força," Isadora instruiu Alonzo.

Isadora estava certa, a dor havia diminuído um pouco.

Olhei para Alonzo, "Vá preparar, Isadora está aqui."

"Espere um pouco, vou fazer uma ligação para alguém trazer," Alonzo não queria se afastar de mim nem por um instante.

"É muito tarde para incomodar os outros e, além disso, é véspera de Ano Novo, vá você mesmo, Isadora está comigo," eu não queria que ele incomodasse ninguém nessa data.

Alonzo não iria me contrariar nesse momento. Mesmo relutante, ele assentiu e saiu da sala de parto, avistando Miguel imediatamente.

Ele estava tão preocupado comigo que nem havia notado o homem antes.

"Você está aqui, ótimo. Prepare alguns ovos cozidos e leite com açúcar, minha esposa precisa para o parto," Alonzo soube como utilizar ajuda.

Miguel franziu levemente a testa, "Ela precisa comer tudo isso para o parto?"

Alonzo assentiu, "Sim, comer bem dá força. Foi a sua Dra. Neves que recomendou."

Embora eles estivessem lá por mim, quando a dor chegava, eu não conseguia evitar morder a mim mesma. Alonzo então se aproximava, e seus lábios, mãos e braços acabaram marcados pelas minhas mordidas.

Depois de duas horas inteiras, minha dor atingiu o clímax, e Isadora, após mais uma verificação, disse: "Você está completamente dilatada, logo o bebê nascerá."

Neste instante, os olhos de Alonzo se encheram de lágrimas.

Isadora continuou me encorajando enquanto me ajudava, e só então percebi que o trabalho de uma obstetra não era apenas segurar o bebê e cortar o cordão umbilical.

Por causa da posição do bebê, Isadora se ajoelhou ao lado da cama para corrigir o posicionamento e usou toda sua força para me ajudar a empurrar. Com a ajuda dela, finalmente, no instante em que meu corpo se aliviou, o choro do bebê ecoou pela sala de parto.

Tão alto, tão claro, realmente uma melodia divina.

Nesse momento, lágrimas escorreram do meu rosto. Mesmo depois de tanto tempo de dor, eu não havia derramado uma lágrima até então. Agora, as lágrimas fluíam como um rio transbordante.