Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 104

Eu havia concordado, enviando-a embora antes de voltar ao trabalho.

Mas só encontrei Larissa, sem sinal de Alonzo: "Onde ele está?"

"Paulo o chamou para sair" - Larissa me encarou: "Clarice, até Sra. Rosalina veio interceder, você..."

"Não teria mais possibilidades entre Lúcio e eu, não importa quem venha, é inútil pensar o contrário." - Eu a interrompi, deixando minha posição clara mais uma vez.

Larissa suspirou: "Na verdade, a família Pereira é ótima em todos os aspectos, só o protagonista que deixa a desejar."

Ela estava certa, a família Pereira tinha suas qualidades, mas eu não estava me casando com a família Pereira, e sim com Lúcio.

E ele não era o amor verdadeiro dela, por melhor que o resto fosse.

Larissa e eu esperamos por Alonzo por meia hora e ele não apareceu, então resolvi ligar para ele.

Mas ele não havia levado o celular, deixando-o numa área de descanso ao lado.

"Clarice, Alonzo não tem namorada com certeza, olha só, nem leva o celular consigo. Se tivesse, estaria sempre a mão" - Larissa, com sua experiência, analisou.

Contudo, não entrei nesse assunto com ela, apenas olhei a hora e levantei: "Vou ver o que Paulo está fazendo."

Ao chegar na porta, ouvi a voz de Alonzo: "Eu garanto que se me tirarem, este projeto não pode ser concluído a tempo."

Eu fiquei atônita, tirar Alonzo?

O que estava acontecendo?

Eu estava prestes a entrar quando a voz de Daniel ecoou: "Sr. Pereira disse que essa questão é de nossa responsabilidade, não é culpa de você."

Nesse momento, tudo ficou claro, entrei porta adentro: "Eu não concordo."

Daniel, ao me ver, ficou visivelmente constrangido e apressou-se em explicar: "Clarice, essa foi a decisão do Sr. Pereira."

"Estou no comando deste projeto, não concordo com a mudança de engenheiro agora, o que ele disse não tem peso." - Eu respondi com firmeza.

Lúcio ficou pálido de raiva, e então Alonzo falou: "Sr. Pereira, eu gostaria de saber o motivo por que você queria me substituir."

"Desobediência aos comandos do cliente, folga não autorizada, atrasando o cronograma, esses são os motivos que você quer saber." - Lúcio respondeu prontamente a Alonzo.

"Eu disse que foi minha aprovação!" - Eu defendi Alonzo imediatamente.

Lúcio me encarou furioso: "Você acha que só porque você aprovou, ele não tem responsabilidade?"

Paulo, vendo a tensão no ar, apressou-se em intervir: "Sr. Pereira, a culpa é nossa, não acontecerá novamente."

"Por que não? Descansar é meu direito." - Alonzo não se intimidou.

"Mesmo que ele não descanse, eu vou. Então, ele não poderá fazer nada de qualquer forma." - Eu também tomei uma posição firme ao lado dele.

A expressão de Lúcio tornou-se completamente sombria e, no instante seguinte, seu olhar voltou-se novamente para mim, segurando a mão de Alonzo: "Clarice, venha aqui, preciso falar com você."