Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 117

"Então você ez leve demais, deveria ter acabado com esse desgraçado de uma vez!"

"Ele não dormiu com você quando estavam juntos, e agora queria forçar a barra, você fez certo em explodir com ele!"

Isadora disparou uma série de xingamentos, sem mostrar qualquer traço da compostura que se esperaria de uma renomada especialista em obstetrícia.

"Ele é o típico caso de alguém que não consegue lidar com o próprio equilíbrio emocional, sempre achou que eu não conseguiria viver sem ele. Agora que viu que eu realmente desisti dele, ficou furioso" - eu expliquei.

Isadora concordou plenamente comigo e acrescentou: "Ele só percebeu tarde demais o quanto te ama, e não suporta te ver envolvida com outro homem."

Não era mesmo?

Para me impedir de trabalhar com Alonzo, primeiro foi Henrique e depois Lorena que fizeram de tudo, a ponto de eu nem conseguir finalizar meu trabalho no parque de diversões.

Mas, com Alonzo prometendo me apoiar, ele certamente cumprirá.

"Clarice, lembre-se, se Lúcio te incomodar novamente, reaja cada vez que ele fizer isso, para que ele aprenda o medo e não ouse mais" - Isadora me aconselhou.

"Ok, eu sei" - eu concordei.

Alguém chamou Isadora do outro lado da linha, e antes de desligar, ela ainda disse: "Depois vou lá ver se ele acabou sangrando até morrer."

Isso me fez rir, mas meu riso terminou em melancolia.

Fiquei sentada no carro por um momento antes de descer e, ao chegar, as senhoras vizinhas me cumprimentaram: "Moça, você voltou sozinha? Seu namorado não veio?"

Lembrando-me do que as senhoras haviam dito para Alonzo da última vez, eu ri: "Por acaso nosso prédio precisa de limpeza novamente?"

Elas riram: "Não, não, é só que achamos aquele rapaz uma boa pessoa, bonito e diligente, você deve valorizá-lo."

"Sim" - eu respondi, subindo as escadas.

Mas assim que cheguei ao corredor, fiquei parada em choque ao ver a porta do apartamento em frente escancarada, com alguém lá dentro mexendo nas coisas.

Não sabia quem morava lá, já que estava desocupado desde que me mudei.

E agora, os pertences deles estavam bloqueando minha porta, então entrei para perguntar: "Vocês estão de mudança?"

Uma senhora de meia-idade olhou para mim: "Você é..."

Eu apontei para o meu apartamento: "Eu moro aqui."