Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 129

Ao chegar a esse ponto da conversa, Rosalina, mesmo que tivesse outros pensamentos, não podia mais expressá-los.

Ela concordou com a cabeça: "Clarice, você é como uma filha de sangue para mim no meu coração."

Se realmente me considerasse como sua filha, não teria surgido a ideia de me juntar com Henrique.

Era claro que isso também poderia ter sido ideia dele, considerando que ele já havia me declarado seus sentimentos.

"Então, quando Henrique e Lúcio tiverem tempo, podemos fazer uma cerimônia para comemorar assim nos tornamos oficialmente família" - ao dizer isso, notei um lampejo nos olhos de Rosalina.

Era óbvio que ela não estava realmente disposta a me aceitar como filha, mas eu sabia o quão bem ela me tratou durante esses dez anos, e não queria suspeitar ou pensar demais a respeito.

"Ok" - Rosalina concordou.

Levei-a de volta para casa e acabei encontrando Lúcio, que estava usando um boné de beisebol e vestido com uma jaqueta esportiva, sem sua habitual aura de executivo imponente.

Essa aparência me fez lembrar do jovem por quem eu havia me apaixonado anos atrás.

Lembro-me de quando Lúcio estava no ensino médio e frequentemente pegava uma moto escondido para correr pelas ruas; aqueles momentos realmente me deixavam ansiosa e empolgada.

Porque vê-lo vestido com roupas de motociclista e um capacete, correndo velozmente, era simplesmente o auge da rebeldia juvenil em minha mente.

Lembrava-me de uma vez em que ele me levou para dar uma volta, e eu estava tão assustada que mal conseguia me segurar.

Foi a primeira vez que o abracei tão de perto.

Depois disso, ele ainda brincou comigo, dizendo: "Você me abraçou tão forte. Está tentando tirar uma vantagem de mim?"

Com o tempo, ele parou de andar de moto e, eventualmente, suas roupas casuais foram substituídas por trajes executivos, até que se tornou o poderoso executivo que todos conheciam.

Agora, vendo-o de volta à sua juventude, algo dentro de mim se agitou novamente.

No entanto, eu sabia que ele não era mais o mesmo, mesmo vestindo as roupas de antes.

"Espere" - Lúcio me chamou: "Eu preciso falar com você."

"Não temos nada para conversar" - eu realmente não queria dialogar com ele naquele momento, com medo de que, se me irritasse, eu acabasse sendo dura novamente.

Descobri que podia ser viciante uma vez que eu começei a reagir fisicamente.

"Eu tenho" - Lúcio insistiu, dominador.

Rosalina o beliscou: "Não comece com essa sua arrogância, senão hoje eu acabo com você."

"Mãe, relaxa. É minha esposa, não vou" - Lúcio disse sem pudor.

Nos últimos anos, estando tão próxima dele na empresa, quase esqueci que ele tinha esse lado. Ele sempre foi o chefe nobre, altivo e inatingível.

"Vai para dentro, não atrapalhe nosso assunto pessoal" - Lúcio conduziu sua mãe de volta para dentro, apesar de Rosalina parecer relutante, olhando para trás a cada passo que dava.