Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 138

Eu sorri: "Alonzo, fui bem clara, já que nossos objetivos não são os mesmos, então deixemos assim."

"Mas você precisa de um namorado, não é?" - ele me perguntou.

"Sim, preciso, mas não posso me envolver com alguém como você, vou pensar em outra solução" - minhas palavras fizeram com que o olhar de Alonzo se aprofundasse ainda mais.

Eu pensei que ele me impediria, ou faria um acordo, mas superestimei a mim mesma, ele não disse uma palavra.

"Desculpe, fui atrevida" - eu disse antes de virar as costas, entrar no carro e partir, sentindo como se estivesse fugindo.

Só parei o carro quando senti que Alonzo não podia mais me ver, respirei fundo e me arrependi profundamente da impulsividade da noite anterior.

Quem eu deveria procurar, até mesmo Nélson para se passar por meu namorado, mas nunca deveria ter incomodado Alonzo.

Mas o que estava feito, feito estava, arrependimento não adiantaria mais nada agora.

Depois de me acalmar, dirigi até uma floricultura, comprei um buquê de flores e fui até o cemitério visitar o túmulo dos meus pais.

Nos últimos anos, fora os dias do aniversário de morte dos meus pais, raramente vinha aqui.

Mas ultimamente, tenho sonhado muito com minha infância e com meus pais, senti vontade de vir vê-los, como se eles estivessem com saudades de mim.

Porém, ao chegar ao cemitério, vi que já havia um buquê de flores na frente do túmulo, pelo estado, o visitante não poderia ter vindo há mais de duas semanas.

Meus pais se foram há mais de dez anos, e as únicas pessoas que se lembrariam deles, além de mim, seriam Dante e Rosalina.

Será que foram eles que visitaram meus pais?

Mas se foram, por que Rosalina não me falou nada?

Fiquei um pouco confusa, mas pensando que minha briga com Lúcio poderia ter feito Rosalina esquecer de mencionar.