Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 157

"Não, não, o grande chefe não quer ser amado por todos, ele só quer ser amado pela pessoa que ele ama."

Quando saí da empresa, as palavras de Matheus ainda ecoavam nos meus ouvidos.

De alguma forma, fiquei curiosa sobre como seria a aparência do chefe, que tipo de nariz, olhos e feições ele teria?

Além disso, algo estranho era que não havia nenhuma menção a esse grande chefe nos arquivos da empresa.

Será que ele tinha algo a esconder?

Ou talvez, como nos romances de poderosos e discretos, ele fosse extremamente reservado, a ponto de não tirar fotos nem deixar rastros?

Durante todo o trajeto de carro até a Além Tejo, uma loja especializada em material de caligrafia e pintura, eu ponderava sobre quem seria esse grande chefe.

Parei o carro, mas antes de descer, tentei ligar para Alonzo.

Ele não atendeu, provavelmente estava ocupado, então decidi mandar uma mensagem pelo WhatsApp: "Você pode me acompanhar à casa da família Pereira esta noite, se for possível?"

Sem resposta às chamadas, provavelmente também não responderia às mensagens.

Enviei a mensagem e, guardando o celular, entrei no Além Tejo.

"Sra. Oliva, que bom vê-la" - disse o dono da loja assim que me viu, recebendo-me calorosamente.

Eu era uma cliente frequente, já que todos os anos vinha encomendar um conjunto especial de pincéis, sempre de alta qualidade e preço elevado.

"Sr. Martins, há alguma novidade de caneta especial este ano?" - perguntei, mantendo o costume de conversar enquanto olhava os produtos.

"Sim, sim, deixe esses de lado, os bons estão todos aqui" - disse o dono, chamando-me para outra parte da loja.

Embora ele dissesse isso, eu ainda assim dei uma olhada geral antes de me dirigir para onde ele indicou.

De repente, uma caneta na cor verde chamou minha atenção: "Posso ver este?"