Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 169

Nós acordamos cobrar por mãos dadas, abraços e beijos, essa foi a combinação que fiz com o homem daquele encontro.

Agora, quando Alonzo disse isso, ele definitivamente sabia.

Parecia que, naquela noite, depois de ter dado uma surra naquele homem ainda houve mais história, mas ele nunca me falou sobre isso.

O que diria sobre esse Alonzo?

No entanto, ele não me beijou, ao invés disso, agarrou minha mão e nos lançou para fora da multidão, correndo loucamente...

Foi a minha primeira vez correndo no meio de uma rua movimentada, cercada por olhares surpresos.

Eles não entendiam por que Alonzo e eu corríamos, mas conscientemente abriram caminho.

Então, nas ruas movimentadas e cheias, as pessoas se afastavam, enquanto Alonzo e eu corríamos entre elas.

Ele segurava minha mão, olhando para mim de tempos em tempos, uma cena tão bela quanto ilusória, como se fôssemos os protagonistas de um filme.

O vento bagunçava meu cabelo, e, vendo Alonzo me puxando para correr, de repente senti como se estivéssemos fugindo juntos para ficar para sempre.

Até que, ofegante, Alonzo finalmente desacelerou o passo, até pararmos completamente.

Eu respirava com dificuldade, assim como ele.

Nossos olhares se encontraram, e sua mão ainda apertava a minha.

Meu coração batia mais rápido do que nunca.

Era a aceleração pós-corrida, mas também a emoção inédita que Alonzo me proporcionou.

Ficamos em silêncio, até que nossa respiração se estabilizou...

Mas Alonzo não mostrou sinais de soltar minha mão; até vi o pomo de Adão se mover novamente...

E, involuntariamente, eu fiz o mesmo.

O clima ficou instantaneamente carregado de tensão...

Meu coração batia ainda mais rápido, engoli em seco de nervosismo antes de quebrar o silêncio: "Por que... você me puxou para correr?"

"Não correr... você preferiria que beijássemos na frente de todos?" - A resposta de Alonzo me fez corar instantaneamente.

Sem mais palavras, tentei desesperadamente soltar minha mão, mas Alonzo não cedeu, fazendo-me levantar a perna e pisar no pé dele com irritação.

Alonzo não discutiu sobre pagar, o que me deixou confortável.

Eu disse que pagaria, se ele insistisse em pagar, eu me sentiria ainda mais em dívida, e o espetinho não teria o mesmo sabor.

"O seu está gostoso?" - Enquanto eu saboreava o meu, Alonzo de repente perguntou.

Lancei um olhar para o espetinho em suas mãos, notando que ele nem havia tocado: "Agora você queria o meu?"

"Hmm, parece delicioso" - a resposta de Alonzo me fez querer revirar os olhos.

Se parecia tão apetitoso, por que não escolheu um igual?

Agora queria o meu?

"O seu deve ser gostoso também" - eu disse, tentando apaziguá-lo como se fosse uma criança.

De qualquer forma, eu não ia trocar o meu com ele.

Eu realmente gostava desses espetinhos de frutas diversas.