Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 175

Eu senti claramente o corpo de Alonzo estremecer; ele provavelmente não esperava que eu fosse tomar a iniciativa de beijá-lo.

Mas no segundo seguinte, suas grandes mãos envolveram minha cintura, e foi nesse momento que me afastei de seus lábios, sorrindo para ele: "É a sua recompensa por ser um bom menino na hora da injeção."

Quando disse isso, de repente me lembrei das vezes em que Lúcio estava doente e tinha que tomar injeção.

Ele tinha muito medo de agulhas, então mesmo doente, sofria sozinho, sem querer ir ao hospital. Para ele, tomar injeção era quase como uma tortura, tão infantil quanto, só faltava chorar e fazer birra.

Eu sempre tinha que consolá-lo por muito tempo, acalmá-lo como se fosse uma criança, cobrindo seus olhos durante a injeção e até deixando ele morder meu braço quando a agulha penetrava em sua pele.

Então, sempre que Lúcio terminava de tomar sua injeção, eu suspirava aliviada, como se tivesse cumprido uma grande missão.

Ele ainda pedia uma recompensa depois, queria que eu dançasse ou cantasse para ele, ou que comprasse algo para ele.

Enfim, sempre que Lúcio ficava doente e tinha que tomar injeção, ele se transformava num verdadeiro bebê chorão.

Um bebê chorão extremamente irritante.

Mas hoje, Alonzo foi muito obediente na hora da injeção, sem precisar que eu dissesse ou fizesse nada, até me pediu para virar de costas, para não assistir.

Ele, preocupado que eu pudesse ficar entediada, disse para eu dar uma volta, que não precisava ficar lá com ele.

Sem comparação, não havia ressentimento, e agora, comparando, eu percebi que nunca fui tratada como uma namorada por Lúcio, e sim como uma pequena empregada.

Por causa do que eu disse, Alonzo apertou ainda mais sua mão em volta da minha cintura, com a voz rouca: "Parece que vou precisar ficar doente mais vezes."

Eu: "..."

Entendi o que Alonzo quis dizer, mas não respondi, prontos para partir.

A voz de Lúcio ecoou: "Clarice, isso te faz sentir equilibrada, não é? Agora está justo."

Eu parei, virando-me para olhar para ele.

Seu rosto estava furioso, mas sua voz era relativamente calma, repetiu: "Clarice, está justo."

O que significava ser descaradamente sem limites, eu vi claramente em Lúcio: .

"Lúcio, você foi chutado na cabeça por um burro?!" - Eu o insultei, e então me afastei.