Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 184

Henrique provavelmente sabia o que tinha acontecido, olhou para Alonzo antes de dizer: "Alonzo certamente cuidará bem este assunto, não deixará que assuntos pessoais afetem o trabalho. Quanto ao que aconteceu hoje, nossa segurança também falhou em impedir a entrada de pessoas não autorizadas, temos nossa responsabilidade. Não podemos culpar apenas Alonzo."

A face de Lúcio ficou feio muitíssimo, parecia que ele nunca esperava que Henrique defendesse Alonzo assim, não dando a ele, o presidente, o respeito devido.

"Senhor Pereira, agora eu sou o responsável pelo parque de diversões, deixe que eu cuide dos assuntos daqui" - disse Henrique, o que foi praticamente o mesmo que dizer diretamente que Lúcio estava ultrapassando seus limites.

Isso fez Lúcio ficar ainda mais irritado, a ponto de quase desmaiar.

Se não fosse Henrique a dizer isso, se fosse outra pessoa, provavelmente ele já teria mandado a pessoa embora da sua ferente.

"Está bem, se algo assim acontecer novamente, você e ele serão responsabilizados juntos a recerber as consequências" - Lúcio disse furiosamente antes de ir embora.

Assistindo-o se afastar, eu respirei aliviada.

Henrique então olhou para Alonzo: "Escreva um relatório explicando a situação. Mandarei alguém para consertar as instalações danificadas hoje. Os custos serão cobertos por você ou sua empresa."

Essas palavras foram ditas com uma clareza de justiça, muito nobremente.

Alonzo também era uma pessoa responsável, respondendo com um "Ok."

Henrique assentiu levemente e se foi, não olhou para mim, mas eu sabia que ele definitivamente não teria ficado do lado de Alonzo se não fosse por mim.

Seu carinho por mim era direto, ainda que contido, até mesmo disposto a enfrentar Henrique por minha causa.

Henrique assim realmente me fez sentir culpada e incapaz de retribuir.

Com o assunto resolvido, eu não tinha mais razões para ficar ali, então olhei para Alonzo e também fui embora.

Mas meu carro mal havia saído do parque de diversões quando foi bloqueado pelo carro de Lúcio. Ele desceu e abriu diretamente a porta do meu carro, sentando-se: "Dirija."

Eu não sabia o que ele queria: "Senhor Pereira, se tem algo a dizer, diga logo, eu ainda preciso ir trabalhar."

Eu entendi que ele estava me alertando para não me aproximar demais de Alonzo, ou as pessoas que Alonzo ofendeu viriam atrás de mim.

"Senhor Pereira esqueceu? Houve uma vez que uma garota que gostava de você me trancou no necrotério do hospital, me ameaçando a me afastar de você, dizendo que eu me tornaria mais uma morta no necrotério se eu não terminasse com você. Mas mesmo depois disso, não terminei com você, continuei sendo sua namorada" - minhas palavras deixaram Lúcio ainda mais pálido.

"Eu definitivamente não sou uma pessoa que se intimida com ameaças, nem sou alguém que se encolhe como um avestruz ao enfrentar problemas" - disse firmemente olhando para Lúcio.

"Clarice, não seja ingrata!" - Lúcio arrancou a gravata, enrolando-a no pulso.

"Lúcio, não temos mais nada a ver um com o outro. Seja viver, morrer ou ser sequestrada, não é mais da sua conta. Você tem suas próprias preocupações" - mal terminei de falar, e de repente uma mensagem chegou no meu celular.

A tela do carro piscou, era uma mensagem de Lorena: "Clarice, estou te esperando aqui."

Logo após, havia um endereço.