Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 195

Ao lembrar-me das palavras que tinha acabado de dizer, de repente, senti minha respiração parar.

Estava prestes a abrir a boca para explicar algo quando Alonzo, que estava ajoelhado ao lado do sofá, levantou-se e disse: "O jantar está pronto, venha comer um pouco."

Quando ele falou, retirou a mão e percebi que estava segurando a dele com muita força.

No sonho, as mãos que eu estava segurando não eram dos meus pais, mas sim Alonzo, e eu ainda tinha brigado com ele.

A vergonha me fez soltar a mão dele, e no momento em que ele levantou a mão, vi que tinha deixado marcas profundas no dorso dela.

Alonzo virou-se e foi embora, e eu também me levantei do sofá, sentindo-me um pouco pegajosa.

Parecia que eu tinha suado, a febre tinha baixado.

"Pega isso, não vá pegar frio de novo" - Alonzo trouxe um cobertor para mim. Estendi a mão para pegá-lo, mas minha mão estava tão fraca que não consegui segurá-lo, e no final, foi Alonzo quem me cobriu e trouxe um pano úmido aquecido para eu limpar as mãos.

Naquele momento, senti-me novamente como uma criança de três anos, doente e sendo cuidada pelos pais: "Consegue beber sozinha?"

Alonzo colocou uma tigela de mingau perfumado na minha frente e me perguntou. Se eu dissesse que não, ele iria me alimentar?

Se ele realmente fosse meu namorado, eu certamente não me faria de rogada, mas ele não era, e o constrangimento de tê-lo insultado bêbada na noite anterior ainda não tinha passado.

Respondi com um murmúrio leve, peguei a colher tentando mostrar que podia fazer isso, mas minha mão estava tremendo demais.

Ele gentilmente segurou minha mão: "Vai com calma."

"Quero beber água" - disse eu, talvez por ter suado demais, sentia-me extremamente fraca.

Ele, como se já esperasse, passou-me um copo de água que, ao beber, percebi estar adoçada com mel.

Era impossível não me sentir tocada, embora não conseguisse expressar minha gratidão.