Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 227

Essa resposta realmente me surpreendeu e chocou.

Nélson sempre me tratou como uma irmã, às vezes fazia piadas, mas nunca ultrapassava os limites.

A piada de hoje, no entanto, pareceu um pouco demais.

Matheus também me olhou surpreso, avaliando-me com os olhos.

Nélson se aproximou de mim, sem olhar para Matheus, e apenas disse: "Entre."

Acenei para Matheus e segui Nélson.

Quando estávamos saindo, vi Matheus abrir a boca e estender a mão, como se quisesse dizer algo ou me reter.

"Você disse aquilo para afastar meus pretendentes?" - Após um breve momento de reflexão, adivinhei suas intenções.

"Hmm, aquele cara parece desajustado, não dá, não." - O comentário de Nélson sobre Matheus me fez rir.

Ele me lançou um olhar de lado: "Eu sou bom em avaliar as pessoas, não me engano, fique longe dele daqui para frente."

"Ok." - Respondi, sorrindo.

"Estou falando sério, não pense que é brincadeira." - Nélson enfatizou novamente.

Assenti firmemente: "Eu também estou falando sério, não é brincadeira, não me interesso por alguém assim."

"Então, quem te interessa?" - Nélson perguntou diretamente.

A imagem de Alonzo passou pela minha mente: "Firme, frio por fora, mas quente por dentro... e também..."

Pensando em Alonzo usando um avental e ocupado na cozinha por mim: "Que saiba cozinhar."

Depois de tantos anos com Lúcio, ele nunca tinha preparado até mesmo macarrão para mim.

Ele era o príncipe mimado da casa, nunca tinha entrado na cozinha, era normal não saber cozinhar.

Mas no final, era porque ele não se esforçava por mim.

Se tivesse essa vontade, teria feito.

"Mas às vezes isso não é bom." - Nélson me alertou.

Não concordei: "Mas eu não quero ficar confusa."

Ficava claro que Nélson e eu tínhamos valores diferentes.

Cada um tinha seu próprio pensamento, isso era normal.

Retornei ao assunto: "Qual é o resultado da sua investigação, Nélson?"

Nesse momento, o elevador tocou, indicando nosso andar.

Ele deu um passo para sair, eu estendi a mão para detê-lo, mas ele apenas sorriu: "Veja como você está ansiosa, vou te contar, mas primeiro entre, não deixe outro esperando."

Imediatamente franzi a testa: "Quem mais está lá?"

"Você provavelmente não conhece, vou te apresentar mais tarde, será útil e benéfico para você no futuro." - Nélson deu um tapinha na minha cabeça: "Confie em mim, não te faria mal."

Acreditei nele e o segui para dentro de uma sala privada.