Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 229

Os olhos de Diogo se estreitaram, mas o sorriso em seu rosto não diminuiu, apenas ganhou um ar mais malicioso.

Parecia que ele estava ponderando algo.

Eu também não me preocupei com o que ele estava pensando e fui direta: "Se for inconveniente para o Sr. Coelho, então deixe para lá."

Ele riu secamente: "O que teria de inconveniente nisso? Não se trata apenas de um favor, se você até precisar de mim, eu concordaria alegremente."

Essa fala foi um tanto atrevida.

No entanto, antes que eu pudesse dizer algo, Nélson do meu lado tossiu levemente como um lembrete.

"Ha ha" - Diogo soltou uma risada desafiadora e então me fez um sinal: "Senhorita bonita, pode começar."

Eu não queria me envolver em jogatinas com essa pessoa, já que ele me deu a deixa, decidi ser rápida e eficaz.

Assim, peguei o taco em minhas mãos e limpei a mesa sem dar a ele a chance de reagir.

Diogo não mostrou nenhuma expressão de descontentamento por perder em uma só rodada, inclusive, liderou os aplausos: "Não é à toa que é a irmã do Nélson, realmente tem habilidade."

"Eu aceito a derrota, mas você também deve me deixar mostrar minhas habilidades, não é mesmo?" - Diogo disse e fez sinal para a jovem que preparava as bolas, reorganizando-as na mesa.

Ele pegou o taco e também limpou a mesa rapidamente, mostrando a habilidade de quem já foi campeão, completando o processo um minuto mais rápido que eu.

Eu também não economizei nos aplausos: "O Sr. Coelho é ainda mais habilidoso."

"De acordo com as regras que estabelecemos, você ganhou. Diga, o que você quer que eu faça?" - Diogo me olhou, estreitando os olhos.

Eu respirei fundo: "Eu gostaria de encontrar o seu pai."

Uma sombra mais sombria passou pelos olhos de Diogo, eu sabia que ele queria saber o motivo, então fui direta: "Eu tenho algo que gostaria que ele avaliasse para saber se é verdadeiro ou falso."

As sobrancelhas de Diogo se suavizaram levemente: "Oh, é algum tesouro?"

"Não." - Eu neguei, mas não especifiquei o que era.

Mas eu não podia admitir, me defendi: "Eu não gosto de impor dificuldades."

"Mas eu gosto de fazer o bem" - Diogo concordou.

Eu respirei aliviada, Diogo fez um sinal para a jovem preparar as bolas novamente e então disse: "Que tal jogarmos algumas partidas seriamente?"

Minha habilidade claramente despertou seu desejo de competição.

Nesse momento, eu não poderia desapontá-lo, além de que eu ainda precisava satisfazer seu desejo de vitória.

Então, aceitei, e começamos a jogar.

De cinco jogos, eu só ganhei um, permitindo que ele experimentasse a alegria da vitória novamente.

"Pegar leve é me menosprezar." - Ele me aconselhou ao final.