Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 241

"Você é realmente desprezível."

Lúcio rosnou baixo, agarrando também a gola da camisa de Alonzo.

Senti um arrepio nervoso, e sem me preocupar com a tristeza, estava prestes a intervir quando ouvi Alonzo dizer calmamente: "O que o Sr. Pereira chama de desprezível é porque você nunca tratou a Clara com o mesmo cuidado que eu?!"

Os olhos de Lúcio se estreitaram bruscamente: "Alonzo, seu truque de seduzir garotinhas não vai enganar a Clarice. Ela não gosta dessas coisas ilusórias, entendeu?"

Eu não gostava?

De fato, eu havia dito a Lúcio que não gostava.

Me lembrava do nosso primeiro Dia dos Namorados após termos assumido o relacionamento, quando ele não me deu nenhum presente, nem ao menos um jantar.

No dia seguinte, ao jantar com Nélson e outros, Nélson brincou perguntando como Lúcio e eu havíamos passado nosso primeiro Dia dos Namorados.

Naquele momento, eu me senti extremamente envergonhada.

E depois, Lúcio se desculpou dizendo que havia esquecido, eu aceitei a desculpa dizendo que não se importava com isso.

Mas na verdade esse não era o pensamento mais verdadeiro em meu coração.

Só não queria ter problemas com ele por causa de algo assim, entediando-o.

"Agora você ainda acha que ela não gosta?" - Perguntou Alonzo em voz baixa.

Lúcio olhou para mim, eu não sabia se ele conseguiu ver as lágrimas no meu rosto, mas ele já as tinha visto antes.

Se ele não fosse tão obtuso, saberia o motivo das minhas lágrimas?

Além das lágrimas de alegria e saudade porque Alonzo usou IA para trazer meus pais de volta, havia também lágrimas de emoção e felicidade pelo cuidado que Alonzo tinha por mim.

O amor de Alonzo por mim estava nos detalhes, a cuidadosa proteção, o show de luzes feito especialmente para mim, era o seu amor...

Depois de um longo olhar, Lúcio finalmente desviou o olhar, ainda observando Alonzo friamente: "Clarice me ama, estivemos juntos por dez anos, ela daria até sua vida por mim."

Alonzo permaneceu em silêncio, e Lúcio deu uma risada fria: "Não acredita? Então você viu a pequena cicatriz no dedo médio da mão esquerda dela? Isso é a prova."

Meu dedo instintivamente se contraiu, então ele ainda se lembrava da lesão que sofri por ele.

Mas ele ainda se lembrava da promessa que me fez?

"Boa noite!" - Na porta do quarto, Alonzo falou, e então foi abrir a porta.

"Alonzo." - Chamei-o.

Ele virou-se para me olhar, sob a luz amarela fraca, me aproximei dele: "Você realmente não se importa com o meu passado, realmente quer ficar comigo?"

"Não está óbvio?" - Ele perguntou baixinho.

Era verdade, ele já estava morando em frente a mim, já tinha feito tudo que podia.

Se eu ainda duvidasse, seria uma falta de respeito pelo que ele fez.

"Alonzo." - Chamei-o novamente.

Então, me inclinei para frente, levantando na ponta dos pés e beijei seus lábios.

Senti seu corpo se enrijecer, e minhas mãos envolveram sua cintura: "Vamos ficar juntos!"

Alonzo não se moveu nem respondeu.