Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 249

"O que houve?"

"Alonzo!"

Nós dois falamos ao mesmo tempo.

"Você disse que iria embora hoje? Para onde você vai?" - Perguntei, ofegante por ter corrido até ele.

Ele, que inicialmente franziu a testa pela minha corrida súbita até o carro, suavizou a expressão ao ouvir minha voz e um sorriso se formou em seus lábios.

"Está com medo de eu fugir?"

Sua brincadeira fez minhas bochechas corarem, e eu fingi estar zangada: "Afinal, para onde você vai?"

"Não vou mais por enquanto" - respondeu Alonzo, desviando da pergunta.

Eu franzi a testa, confusa: "Hm?"

"Eu ia embora porque meu trabalho aqui tinha terminado, e não havia nada que me prendesse. Mas agora é diferente" - disse Alonzo, aproximando-se e se inclinando um pouco em minha direção: "Porque agora eu tenho uma namorada."

Essa sensação de calor subitamente me fez sentir como se estivesse sendo eletrocutada, e eu dei um passo para trás, incapaz de suportar, me virei para ir embora.

Mas antes que eu pudesse dar um passo, Alonzo agarrou meu pulso e me puxou para um abraço forte.

Seu queixo roçava o topo da minha cabeça enquanto ele falava com uma voz rouca: "Eu não vou desaparecer sem avisar. Se eu for embora, te direi e só irei com o seu consentimento."

Meu coração batia forte, e eu sentia meu corpo todo aquecido.

Numa manhã como esta...

Esse gesto de carinho era realmente difícil de suportar.

Eu estava pensando em dizer algo em resposta quando, de repente, atrás de mim, ouvi alguém exclamar: "Ai, minha nossa."

Esse som me fez reagir como se tivesse sido eletrocutada, e rapidamente me soltei dos braços de Alonzo.

Mas parecia que já era tarde demais, já haviam sido vistos por alguém, e a pessoa começou a brincar: "Ainda estava curiosa quem eram? Então são Clarice e Alonzo."

Era Elisa.

Embora para Elisa e os outros vizinhos, Alonzo e eu já éramos oficialmente namorados, ser pega em um momento íntimo ainda era embaraçosa para mim.

"Elisa, bom dia. Você levantou-se tão cedo." - Cumprimentou Alonzo, tomando a iniciativa.

Ao virar a esquina e sair do condomínio, dei mais uma olhada no espelho retrovisor. Alonzo ainda estava olhando na minha direção.

Parecia um olhar que atravessava milênios.

Eu comprei os pães de que Isadora gostava, mas ela nem tocou neles, pois foi chamada para uma cesariana de emergência antes mesmo de perguntar sobre os detalhes da minha noite.

Sem Isadora, não fazia sentido eu ficar ali, mas para onde eu iria tão cedo?

Certamente não poderia voltar para casa.

Então decidi ir para o escritório, mas assim que saí do lobby do hospital, esbarrei com um homem que corria para dentro.

Felizmente, consegui me desviar a tempo de evitar um impacto direto.

Mesmo assim, fui atingida e quase perdi o equilíbrio, mas o homem, rápido, me segurou: "Desculpe... Ei... é você?!"

Ele me reconheceu.

Claro, eu também o reconheci.

Era Marcel Lopes, o irmão de Lorena.