Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 252

Diogo deu um passo em minha direção, e eu, instintivamente, recuei.

Ele sorriu e disse: "Seja minha namorada."

Fiquei atônita, mas rapidamente deixei escapar um sorriso sarcástico: "Senhor Coelho, não me parece adequado começar o dia com esse tipo de brincadeira, você sabe muito bem..."

"Não estou brincando" - interrompeu-me Diogo: "Apenas a minha namorada teria o privilégio de conhecer meu pai."

Suas palavras me paralisaram.

Era evidente que ele estava usando isso como uma pressão.

Eu sabia que tinha razão em estar apreensiva.

"Você provavelmente não sabe, mas meu pai sempre foi desconfiado, nunca confia em ninguém, especialmente agora que sua posição é diferente, existem muitas pessoas querendo se aproximar dele com segundas intenções. Por isso, ele não se encontra com ninguém além da família para não desperdiçar sua energia." - Explicou-me Diogo detalhadamente.

Mas eu sabia que isso era apenas uma desculpa.

"Além disso, falando de mim, eu realmente me encantei por você à primeira vista. Eu sei que tenho uma reputação não boa, e realmente já me envolvi com muitas garotas, mas aquelas relações eram superficiais e passageiras. Nem eu nem meu pai aprovaríamos levá-las a sério." - Disse Diogo, rindo de si mesmo.

Ele provavelmente também se considerava desprezível.

"Mas você é diferente, uma garota séria, claramente do tipo que faz um homem prosperar. Por isso, quero te cortejar formalmente." - Disse Diogo, olhando-me nos olhos.

E, de fato, seu olhar era sério.

Há meia hora, um herdeiro me perseguia, e agora, um playboy.

Foi somente ontem à noite que confirmei meu relacionamento com Alonzo, e agora começava a suspeitar que Alonzo fosse a causa dessa reviravolta.

"Senhor Coelho, sua sinceridade é evidente, e agradeço seu interesse, mas sinto muito, eu já tenho namorado." - Fui direta em minha resposta.

Diogo riu: "Essa desculpa para me rejeitar parece um pouco superficial. Eu perguntei ao Nélson naquele dia no jogo, e ele me disse que você estava solteira."

"Então, Senhor Coelho, sugiro que procure outra pessoa adequada. Eu realmente não sou a escolha certa." - Expressei sinceramente minha posição.

Diogo baixou o olhar, sem falar nada por um momento, antes de levantar a cabeça: "Você é a primeira a me rejeitar."

"Não é uma rejeição, simplesmente não somos compatíveis. O senhor mesmo disse que quer alguém para compartilhar a vida e cuidar dos seus negócios, enquanto eu desejo um amor simples, viver..." - Minha mente vagou para a vida idílica de Érica.

"Quero uma vida simples, a dois, algo que a posição do Senhor Coelho definitivamente não permite." - Concluí com um sorriso.

O sorriso era a linguagem mais sincera do mundo, mais expressiva que mil palavras.

Diogo podia não ser o mais cortês dos homens, mas era sincero, e eu precisava retribuir essa sinceridade, especialmente porque precisava de seu favor, sem irritá-lo.

No entanto, ele não respondeu, o que me deixou ansiosa.

Suspirei, buscando encerrar a conversa: "Senhor Coelho, fui o mais clara possível. Então, mesmo não sendo sua namorada, ainda posso entrar?"