Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 254

De fato, assim que esse pensamento cruzou minha mente, meu celular tocou.

Era o cúmulo do constrangimento, um constrangimento tão grande que nem sei como lidar.

O rosto de Diogo se iluminou com um sorriso de escárnio: "Menina, parece que você está bem na defensiva comigo, hein? Se não confia em mim, por que ainda me provoca?"

Eu não tinha como explicar.

Diogo deu um passo para trás: "De agora em diante, é como se não nos conhecêssemos."

Dito isso, ele entrou no carro e partiu pisando fundo no acelerador.

O vento levantou a bainha do meu vestido e bagunçou meu cabelo.

O temperamento desse homem era realmente imprevisível.

Agora mesmo ele disse afetuosamente que queria me perseguir, mas agora parecia estar entediado só ao me ver.

Mas talvez isso fosse melhor, assim não precisava me preocupar se ele realmente estava interessado em me assediar.

Com Diogo já distante, voltei minha atenção para o portão fechado do sanatório, pensando sobre quem seria o importante visitante que Sérgio estava esperando.

Seria Dante?

Pensando nisso, hesitei, mas acabei ligando para Rosalina.

"Clarice, eu estava justamente prestes a te ligar" - ela disse, sem me dar chance de falar primeiro.

Eu só pude perguntar: "Você queria falar comigo sobre algo?"

"Eu quero te convidar para almoçar. No O Gosto, sabe? O lugar que a gente sempre ia. Chegue por volta das onze." - Rosalina falou, sem me dar espaço para recusar.

Eu não recusei imediatamente, mas continuei a conversa perguntando: "Meu tio também vai?"

"Ele não, saiu hoje e provavelmente só volta à tarde." - Rosalina me disse sem reservas.

Saiu para o dia todo?

Desde que Dante passou a empresa para Lúcio, ele quase não fazia contatos sociais.

Ouvindo isso, realmente não pude recusar, porque se eu fosse, ela certamente falaria sobre Lúcio e Lorena, mas minha posição de ex não me permitia dizer muito.

Estava disposta a ouvir Rosalina falar de coisas infelizes, desde que não fosse sobre Lorena e Lúcio.

"Não posso garantir que irei." - Ainda assim, recusei.

Depois de ouvir minha resposta, houve um silêncio na ligação por um tempo antes que a voz do outro lado da linha surgisse: "Clara, você está rompendo completamente os laços conosco?"

O tom de Rosalina era obviamente muito mais desanimado do que antes, até um pouco sério.

"Depois que você se mudou, senti sua falta todos os dias. Não pode simplesmente ter uma refeição comigo?"

Como poderia continuar recusando depois de ouvir a reação de Rosalina?

Só consegui mudar de ideia imediatamente e dizer: "Farei o possível para ir."

"Te esperando." - Ela disse, parecia me lembrar que não havia possibilidade de não ir.