Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 268

Eu observava seu rosto corado e as gotas de suor na ponta do nariz, enquanto reprimia um sorriso nos lábios.

Alonzo virou o rosto para o lado, e eu não insisti na provocação, mantendo-me comportado ao dirigir o carro.

Uma palavra "duro" conseguiu nos envolver em um silêncio que durou vários minutos.

Lembrando-me do que ele havia mencionado sobre um mundo só nosso, fui eu quem quebrou o silêncio: "Para onde você planeja ir?"

"Você tem tempo livre à tarde?" - Alonzo me perguntou.

"Tenho!" - Minha resposta foi tão rápida que parecia que eu estava ansioso.

Um leve sorriso apareceu no rosto tenso de Alonzo: "Vou te levar a um lugar."

Dessa vez, mantive-me contida, sem dizer nada.

"Vou ligar o GPS, é só seguir as instruções." - Alonzo presumiu minha concordância.

Seguindo o seu GPS, chegamos a uma região isolada nos arredores, circundada por uma paisagem desolada e coberta de mato, com um rio sendo o único ponto que capturava minha atenção.

Era incrivelmente claro e brilhava à distância.

"Por que veio aqui, nos preparar para colonizar?" - Eu brinquei.

Alonzo, olhando ao redor, realmente respondeu: "Sim."

Eu ri: "Melhor você continuar trabalhando com suas eletricidades e luzes, ganhando seu centenas mil reais por ano."

Alonzo avançou, e eu o segui.

Após alguns passos, algo se moveu rapidamente entre a vegetação, e eu gritei de sobressalto: "Ah—"

Estando a apenas dois passos de distância, Alonzo virou-se e correu até mim.

No mesmo instante, lancei-me em sua direção, pulando e agarrando seu pescoço com as pernas ao redor de sua cintura.

Desta vez meu salto foi perfeito, e minha posição, impecável, como se fosse impossível soltar.

Alonzo imediatamente segurou minha cintura: "O que aconteceu?"

"Uma cobra, há uma cobra!" - Minha voz tremia.

Embora não tivesse certeza se o que vi era realmente uma cobra, era o que meu instinto dizia.

E nesse terreno selvagem e abandonado, o que mais poderia ser, senão uma cobra?

Eu detestei criaturas rastejantes.

Ele continuou olhando para aquela área deserta, como se já estivesse planejando como construir nossa casa de casamento.

Casa de casamento?!

Essas palavras passaram pela minha mente, e só então percebi algo errado.

Espera, ele estava me pedindo em casamento?

E eu havia aceitado sem perceber?

"Alonzo, você é bastante astuto, hein?" - Eu disse a ele.

Ele sorriu levemente e continuou caminhando.

Eu o segui, e ele começou a correr.

Ele corria, e eu o perseguia, mas não demorou muito para que ele parasse.

Quando cheguei ao seu lado, antes que eu pudesse reagir, de repente me senti leve, e ele me levantou nos braços.

Então, o mundo girou...

"Sra. Gomes." - Alonzo, com os braços ao redor da minha cintura, começou a girar comigo, enquanto me chamava baixinho ao pé do ouvido.