Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 274

Não houve problema com o projeto, então o problema era de Lúcio.

Refletindo sobre a cena do meu sonho e o propósito da minha ligação, perguntei a Henrique: "Algo aconteceu com Lúcio?"

Henrique não me respondeu imediatamente, demorou um momento antes de falar: "Na verdade, se você quer saber alguma coisa, deveria perguntar a ele mesmo."

Fiquei sem graça com o comentário de Henrique.

Henrique, que nunca me deixava em situações constrangedoras, continuou tentando aliviar meu constrangimento: "Você não precisa ser tão cautelosa quando se trata de coisas que envolvem ele, vocês ainda podem se dar bem naturalmente como famílias."

Eu soltei uma risada leve: "Ah, eu só não queria incomodar ele e fazer a atual dele se sentir desconfortável."

Henrique também riu.

"Clarice, quando você tiver tempo, vamos jantar juntos." - Henrique me convidou.

Ele já tinha dito, éramos como família agora, e eu não recusei.

Desliguei o telefone, suspirando aliviada, parecia que Lúcio não tinha se envolvido em nada grave.

Mas, que estranho ter tido aquele sonho, será que foi por causa da pergunta que ele fez ontem, sobre se eu ficaria triste se ele morresse um dia?

Mesmo que alguém que eu conhecia há apenas alguns dias morresse repentinamente, seria triste, muito menos alguém com quem eu vivia por tanto tempo.

Isso não tinha nada a ver com amor, apenas emoções normais diante da morte.

Coloquei o celular de lado e estava prestes a sair da cama quando recebi uma mensagem de Alonzo: Já acordou?

Não respondi, e logo veio outra mensagem: O café da manhã está pronto na marmita térmica, não esqueça de comer. Ah, e hoje você não precisa ir ao trabalho.

Hã?

Ele como um novo funcionário, estava falando como se fosse o chefe?

Mas, pensando no seu salário anual de 300 mil, isso por si só já provava que ele era considerado especificamente por Matheus.

Uma simples solicitação para que eu não fosse trabalhar, certamente seria aceita por Matheus.

"Vai lá, se ocupe." - Matheus disse, se preparando para ir embora.

"Sr. Sousa" - o chamei: "você conhecia Alonzo antes?"

"Antes?" - Matheus piscou: "Tudo que aconteceu antes de hoje conta como antes?" -

Percebendo que ele estava me enrolando, ri de forma sarcástica: "Esquece, deixa pra lá."

Caminhei em direção ao meu escritório, mas assim que entrei, ouvi um colega dizer: "Sra. Clarice, tem um cliente te esperando na sala de reuniões, disse que foi você quem marcou."

Isso definitivamente não estava nos meus planos, franzi a testa: "Tem certeza que é pra mim? Quanto tempo ele está esperando?"

"Sim, ele disse especificamente que era para a Sra. Clarice, está aí quase uma hora."

Fiquei curiosa e um pouco confusa, então deixei minha bolsa e fui até a sala de reuniões.

Ao abrir a porta, o choque ao ver quem estava lá me fez sentir um turbilhão de emoções.