Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 296

Por causa do amor da família que Dante e Rosalina deram a mim, eu tinha muito medo de que esse amor se tornasse uma piada.

Mas será que a palavra de Sérgio era confiável?

Eu sabia que não era bom ser tão desconfiada, mas a morte dos meus pais significava a perda de duas vidas.

Só que eu não sabia como perguntar novamente, só podia permanecer em silêncio.

"Menina, provavelmente você ainda não sabe, mas Dante tem um pequeno cofre." - Sérgio disse, me fazendo olhá-lo surpresa.

"Ah." - Ele riu levemente: "não pense mal, Dante e eu não somos do mesmo tipo."

Isso me fez querer rir também.

Parecia que Sérgio tinha consciência de si mesmo.

Dizia-se na internet que sua esposa e amantes não podiam ser contadas numa mão, mas também diziam que ele só tinha um filho, Diogo apesar de ter muitas mulheres.

"Dante e Rosalina têm um bom relacionamento." - Eu acrescentei.

Sérgio riu novamente, eu não entendi muito bem o significado daquela risada, só o ouvi continuar: "O pequeno cofre de Dante na verdade não é nada pequeno, é todo o lucro daquele contrato ao longo dos anos, incluindo os dividendos."

Depois de dizer isso, ele me olhou: "Aquele pequeno cofre foi estabelecido em nome do seu pai, o que significa que era para ser do seu pai."

Fiquei chocada, passando tantos anos no Grupo de Onda, eu nunca soube disso, e Dante nunca tinha mencionado para mim.

"Dante disse que esse era o dinheiro que seu pai trocou pela vida dele, ele não tinha direito de usá-lo, se usasse não ficaria em paz, então todos os lucros daquele projeto foram para o nome do seu pai, ele também disse que seria como se fosse o presente que seus pais lhe deram quando você se casasse."

Ao ouvir isso, minhas lágrimas caíram de repente.

Ao mesmo tempo, um doloroso remorso se espalhou no meu peito...

Então Dante fez tanto por meu pai e por mim, e eu ainda duvidei dele...

"Menina" - Sérgio chamou com voz firme: "Dante não fez nada de errado com o seu pai."

Justamente quando eu estava prestes a perguntar à polícia se eles poderiam ser flexíveis, ouvi alguém dizer: "Registre as informações de identidade dela e lhe dê o acesso."

"Sim, Delegado Machado." - A pessoa responsável imediatamente se levantou, respondendo com respeito.

Eu não pude deixar de olhar para a pessoa que falou por mim, e vi que ao lado do Delegado Machado estava outra pessoa.

Era Lúcio.

Então, o Delegado Machado, que eu nem conhecia, falou por mim porque Lúcio havia intercedido em meu favor.

"Por favor, me dê seu RG." - O funcionário me lembrou, e eu voltei à realidade e entreguei meu documento.

Depois de registrar minhas informações, ele ligou o computador e começou a buscar os dados para mim.

Enquanto eu esperava, nervosa, uma figura se aproximou ao meu lado, e eu olhei de relance.