Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 312

"Estamos no saguão do aeroporto, com pessoas indo e vindo, inclusive crianças" - eu o lembrei.

Alonzo murmurou: "Eu sei."

"Então você ainda quer..." - Minha face ardeu um pouco.

Alonzo: "Quero!"

Ao ouvir essa palavra, cheia de certeza, minha primeira reação foi pensar que ele também tinha visto Lúcio, e estava tomado pelo ciúme.

Talvez Alonzo estivesse tentando fazer com que ele desistisse!

Com esse pensamento, decidi me entregar ao momento e fechei os olhos, com o coração acelerado na expectativa do beijo de Alonzo no saguão do aeroporto.

Mas, senti minha mão pesar em vez de um beijo depois de um tempo.

Abri os olhos e vi Alonzo, depois percebi que havia um pequeno saco em minha mão.

"O que é isso?" - Perguntei, confusa.

Alonzo murchou os lábios, sugerindo que eu olhasse por mim mesma.

Cheia de dúvidas, abri o saco e encontrei dois cartões bancários, um livreto azul e um certificado.

O livreto azul era seu certificado de dispensa militar, e o outro, um certificado de doador de sangue.

"Por que você está mos dando?" - Perguntei novamente.

Alonzo pegou o livreto azul: "O certificado de dispensa militar prova que sou uma pessoa que pode resistir ao teste, mais confiável que um seguro. O de doar sangue prova que meu sangue é vermelho, meu coração é ardente, e quanto aos cartões, representam todas as minhas economias."

Não pude evitar pensar nas cenas de novelas onde o protagonista masculino dava todos os seus bens à protagonista feminina como prova de amor.

Alonzo fez o mesmo, mas não se limitou a dar tudo que tinha, também deu sua crença.

Especialmente ao ver o certificado de doador de sangue, senti um aperto no coração: "Alonzo, por que fez isso?"

"É uma garantia para você, mais prática que um seguro de amor" - disse Alonzo, de uma forma que parecia saber que Lúcio e eu tínhamos feito um seguro de amor.

Mas já não importava saber ou não, agora que ele estava disposto a me dar tudo, isso já era o suficiente.

"Clara..."

"Alonzo" - eu parei de rir: "Você sabia? Eu cheguei a suspeitar que você tinha uma identidade secreta."

"Identidade secreta?" - Alonzo parecia confuso: "O quê?"

"Você sabe que nossa empresa tem um investidor secreto? Dizem que seu sobrenome é Gomes, e eu cheguei a pensar que poderia ser você" - revelei minha suspeita anterior.

Alonzo me olhou: "E agora, acha que esse palpite não é válido?"

Eu assenti: "Sim, você não pode nem arcar com as taxas de operação de Érica, como poderia ser o investidor?"

Alonzo ficou em silêncio.

"Mas aquele Sr. Gomes é muito estranho, sinto que ele me trata muito bem. Agora, vendo como Matheus trata você, entendi. As pessoas valorizam o talento, fui eu que imaginei demais" - eu expliquei.

Alonzo continuou sem falar, e eu sacudi seu braço: "Por que está tão quieto?"

"Clara" - Alonzo chamou baixinho: "Você odeia muito ser enganada por outros?"