Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 319

Os olhos de Alonzo subitamente se estreitaram, e eu também o segurei de repente: "Sério?"

"Por que você acha isso?" - Ele me perguntou em resposta.

Eu estava prestes a dizer que foi Rosalina quem mencionou, quando de repente ouvi a voz de Érica me chamando ao longe: "Clarice, seu celular está tocando sem parar."

Ela dizia isso enquanto corria em nossa direção, mesmo sabendo que seu coração não era forte o suficiente para aguentar corridas.

"Tou vindo." - Eu disse, levantando-me do colo de Alonzo e correndo em direção a Érica.

A ligação era de Rosalina, e ela havia ligado várias vezes, o que indicava que tinha algo urgente para me dizer.

"Alô" - atendi o telefone.

"Clarice, por que você não estava atendendo? Aconteceu alguma coisa?" - Rosalina perguntou, ansiosa.

"Não, eu não estava com meu celular."

Rosalina suspirou aliviada: "Você não estava atendendo, e eu comecei a imaginar todo tipo de coisa."

"Da próxima vez vou levar comigo" - prometi obedientemente, e então perguntei: "Rosalina, você queria falar comigo sobre algo urgente?"

"Estou quase morrendo de raiva" - a voz de Rosalina estava cheia de indignação.

Eu sorri levemente: "Quem te irritou dessa vez? Dante?"

"Prefiro que seja ele" - Rosalina falou bravamente: "É o Lúcio, aquele desgraçado."

Isadora estava certa, Lúcio e eu não tínhamos mais nada, mas ainda havia a família Pereira.

Enquanto meu relacionamento com a família Pereira continuasse, o nome Lúcio inevitavelmente apareceria em minha vida.

"O que ele fez dessa vez?" - Perguntei, seguindo a conversa.

"Ele cortou relações conosco por causa daquela mulher, e agora até desapareceu." - A voz de Rosalina tremia, mostrando o quanto ela estava furiosa.

No entanto, Henrique disse que foi Dante quem decidiu cortar relações com Lúcio.

Eu sabia o motivo dessa confusão, mas não quis perguntar mais, apenas a aconselhei: "Ele deve estar apenas irritado, quer sair sozinho e relaxar."

"Ele ainda vai me matar do coração." - Rosalina continuava a reclamar.

Eu já não respondi, finalmente entendendo o quão desagradável era a experiência de absorver a negatividade alheia.

Por isso, nunca devemos descarregar nossas frustrações nos outros.

Ao fazermos isso, aliviamos nosso próprio fardo, mas acabamos pesando o dos demais.

"Clarice, onde você está? Faz tempo que não te vejo." - Rosalina me perguntou.

Olhei para as águas do Lago Estrela e para os irmãos que conversavam ali, meu sorriso se formou de leve.

"Eu vim com Alonzo para a casa dele."

Do outro lado, Rosalina ficou em silêncio por um momento antes de responder: "Ele te pediu em casamento?"

Eu estava prestes a responder, quando ela continuou: "Eu vi no seu Facebook."

"Sim, eu aceitei." - Eu disse a verdade para ela.