Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 359

Tê-lo seria o suficiente?!

Ela realmente era audaciosa.

Observando seu rosto digno de pena, minha voz esfriou: "Lorena, você se enganou. Não é o Lúcio que você quer, mas sim a identidade dele e a fortuna que vem com ele."

Lorena mordeu o lábio: "Não nego, mas..."

Ela hesitou e, em seguida, pensou em uma frase cortante: "Mas, naquela época, sua afeição por mim não era menor do que a de Heitor, e eu realmente me apaixonei por ele. Eu realmente quero passar minha vida com ele".

Ela estava me dizendo que Lúcio era insubstituível para ela, e também estava me dizendo que Lúcio a amava.

Ainda assim, ela me via como uma rival.

E ainda assim, ela veio me implorar.

Implorando e ainda machucando meu coração, essa mulher realmente achava que era fácil lidar comigo.

Curvei levemente meus lábios: "Lúcio era bom para você, mas ele fugiu".

O rosto de Lorena se fechou com minha réplica, e continuei sarcasticamente: "Tem certeza de que ele também quer passar a vida com você?"

"Se ele voltar, eu darei um jeito" - disse Lorena suavemente.

Assenti levemente com a cabeça: "Então encontre uma maneira de trazê-lo de volta, porque não vou ajudá-la".

Lorena estava ajoelhada há tanto tempo, já frágil, e agora, com minha última palavra, seu corpo balançou ainda mais, agarrando-se com mais força à porta do carro: "Por quê? Porque você ainda o ama, certo?"

A coisa mais triste para uma mulher era culpar outra mulher pelo desamor de um homem.

Eu não queria mais discutir, e com um sorriso zombeteiro, disse: "Pense como quiser."

Lorena congelou e quis dizer algo mais, mas não conseguiu.

"Sra. Lopes, ficar de joelhos por tanto tempo não é bom para o feto, é melhor você se levantar. Eu preciso ir" - eu olhei para o relógio do carro.

Essa conversa já havia me custado dez minutos.

Ela finalmente não se atreveu a apostar comigo, porque sabia claramente que a família Pereira definitivamente me favoreceria entre ela e eu.

Vendo-a assim, peguei o celular no banco do passageiro: "Lorena, você não quer que o Lúcio volte? Vou ligar para ele agora, e você poderá ouvir por si mesma."

Eu não estava ligando por pena dela, nem para ajudá-la, mas para fazê-la desistir de vez.

"Clarice" - o telefone foi atendido em menos de três segundos.

O viva-voz transmitiu a voz de Lúcio.

"Lúcio, Lorena veio hoje fazer um escândalo na sua casa, agora está bloqueando meu carro na rua, querendo que a gente te 'devolva'" - falei claramente.

"Onde ela está agora?" - A voz de Lúcio não tinha emoção.

Tendo convivido com ele por dez anos, eu sabia que era assim que ele agia quando estava com raiva.

Lorena, ao ouvir a voz de Lúcio, imediatamente se levantou do chão e arrancou o celular da minha mão: "Lúcio, volte! Se não voltar, a família Costa vai se livrar desse bebê".