Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 375

Fiquei surpresa com a aceitação de Alonzo, mas sua concordância me causou ainda mais dor no coração.

Era evidente seu desapego e relutância, porém ele respeitou a vontade de Érica.

Talvez temendo que Alonzo pudesse se arrepender, Érica imediatamente pegou seu celular para se registrar on-line.

Observando-a preencher as informações de registro com tanta seriedade, de repente percebi que essa jovem carregava consigo uma enorme energia positiva.

Era uma energia de positividade e gratidão.

"Alonzo, vamos nos inscrever também" - decidi impulsivamente.

Alonzo olhou para mim e até mesmo Érica interrompeu sua inscrição: "Clara."

"Tudo bem" - concordou Alonzo prontamente, pegando seu celular.

"Alonzo, Clara, vocês..." - Érica parecia ao mesmo tempo emocionada e ansiosa.

As pessoas eram assim, podiam se lançar em suas próprias ações sem olhar para trás, mas quando se trata dos outros, pareciam não conseguir aceitar.

No entanto, Érica acabou não nos dissuadindo, mas transformou sua ansiedade em um sorriso: "Alonzo, Clara, então vamos juntos, esperando que nos próximos anos estejamos todos saudáveis e que essa inscrição não seja necessária".

Alonzo e eu fomos mais uma vez levados a rir por ela, e eu até brinquei com ela: "Então, seu grande amor é apenas uma formalidade, não é algo que vem do coração".

Érica também entrou na brincadeira: "Clara, não precisa dizer isso em voz alta, certo, Alonzo?"

A atmosfera que antes estava tensa e estagnada se tornou alegre depois que Alonzo e eu nos juntamos a ela.

"Alonzo, Clara, vamos comemorar, comemorar o fato de sermos pessoas amorosas e de estarmos todos seguros e saudáveis" - Érica levantou seu copo de suco.

Alonzo e eu também levantamos nossos copos, brindando com o dela.

"É tão gostoso… muito doce" - exclamou Érica depois de beber.

Vendo-a tão facilmente satisfeita, fiz uma prece silenciosa em meu coração, esperando que sua cirurgia fosse um sucesso, e que ela ficasse segura e saudável.

Alonzo preparou algo gostoso para Érica.

Temendo que ela se sentisse sozinha comendo, decidimos ficar e comer algo também.

"Não, se vocês comerem aqui agora, não vão ter apetite para o jantar mais tarde, e isso seria um desperdício" - Érica expôs seu pequeno plano claramente, de um jeito que não podíamos achar desagradável.

Alonzo riu levemente: "Clara, não pense sempre no pior".

"Então, pensando pelo lado positivo, estou me deliciando com a luz de uma grande figura" - não olhei para Alonzo, mas dei a entender com minhas palavras.

"Talvez" - ele até concordou comigo.

Eu não esperava mais que ele admitisse sua identidade de bom grado.

Se ele queria tanto atuar, então eu apenas vou me fingir de desentendida.

Matheus não nos deu o número da sala privativa, mas eu sabia que, em um restaurante como esse, bastava dizer o nome da pessoa responsável pela reserva e um funcionário nos orientaria.

E de fato, após Alonzo informar o nome de Matheus, um funcionário nos conduziu a uma sala privativa.

Antes mesmo de empurrarmos a porta, Matheus, como se fosse um vidente, veio abri-la prontamente, mostrando-se extremamente cortês: "Por favor, entrem."

Não havia mais ninguém na sala privada, apenas ele.

Ao observar a grande mesa redonda, minha primeira reação foi pensar na extravagância e no desperdício.