Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 38

Mas eu estava deitada na cama dura, com a mente confusa e vazia, sem conseguir dormir.

Finalmente, peguei meu celular e abri o Whatsapp, vendo as mensagens de Larissa e Daniel.

Larissa: Clarice, o trabalho de hoje me deixou exausta, mas consegui terminar todas as tarefas que você havia organizado. Amanhã eu quero doces de casamento como recompensa, ok? Clarice, parabéns pelo seu casamento e que vocês sejam felizes para sempre.

Ao ler essa mensagem, ironicamente puxei o canto da boca para trás, mas não respondi.

Daniel: Clarice, não pense mal do Sr. Pereira, por favor, não acontece algum problema com o Sr. Pereira, senão a culpa será toda minha.

Também não respondi a ele e abri o Facebook.

Escolhi uma foto da minha sombra que tirei no parque de diversões e postei: Boas férias!

Em seguida, apaguei todas as informações relacionadas ao Lúcio do meu Facebook.

Esse comportamento era como o de celebridades que se divorciam ou terminam relacionamentos.

Como não seríamos mais um casal ou amantes, era melhor limpar tudo relacionado ao amor para não me irritar ou me fazer sentir mal.

Depois de passar por tudo, já eram três da manhã e meus olhos estavam um pouco cansados, então guardei o celular e fechei os olhos.

Naquele momento, ouvi passos do lado de fora novamente, passando pela minha porta e, em seguida, o som de uma porta se fechando.

Eu sabia que era o Alonzo que havia chegado.

Dormi até tarde, mas acordei bem cedo, pois o barulho do lado de fora era demais para eu dormir.

Mas meus olhos estavam tão pesados que eu mal conseguia abri-los, então, embora estivesse acordado, não me levantei.

"Alonzo, você pode voltar mais cedo hoje à noite? Eu queria convidar a nova inquilina para jantar conosco" - disse a senhora idosa, fazendo-me rir mesmo dormindo.

Essa senhora era realmente acolhedora, até mesmo me convidando para jantar.

Naquele momento, foi como se eu tivesse visto a vida que tive com meus pais quando era pequena, e meus olhos se encheram de lágrimas.

"Vovó, na verdae, eu nasci neste pátio" - disse enquanto comia a batata-doce, contando-lhe sobre meus pais e minha história.

A senhora acenou com a cabeça com entusiasmo: "Você é filha de Eduardo, que interessante! Por que não disse isso ontem?"

Com emoção nos olhos, respondi: "Fiquei com medo de que a senhora tivesse outra ideia e não me deixasse ficar, me expulsando de novo".

"O que você está dizendo, criança? Quando comprei esta casa de seus pais, pagamos tudo corretamente, não tenho nada a temer" - a senhora idosa olhou para o meu rosto: "Você é igualzinha à sua mãe, tão linda".

A aparência de minha mãe já estava meio esquecida para mim.

Mas ela era realmente linda.

"Clarice, você veio aqui sozinha, deve ser porque não tem namorado, não é? Que tal eu fazer o papel de cupido entre você e o Alonzo?" - As palavras da senhora me deixaram sem palavras.