Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 42

Murmurei baixinho: "Sugestão interessante, vou pensar a respeito".

"Você tem que pensar seriamente nisso" - disse Isadora, fazendo uma pausa: "Clarice, a melhor maneira de esquecer alguém e um relacionamento é começar rapidamente um novo."

"Certo, mestra Isadora, já entendi" - desliguei o telefone e me deitei na cama, pensando.

Lá fora, ouvi os passos de Alonzo.

Eu os reconheci imediatamente, que eram firmes e seguros.

Pouco depois, ouviu-se o som da torneira, seguido da voz da proprietária: "Como assim, só você? E a Clarice?"

Não ouvi o Alonzo responder, apenas ouvi ele dizer: "Não coloque coentro na sopa de peixe".

Quando ouvi isso, dei risada e, enquanto ria, as lágrimas começaram a escorrer.

Nos últimos anos na família Pereira, eu comia coentro, mas quando morava com meus pais no passado, nunca comia.

Há um ditado que diz: "Quando estiver em Roma, faça como os romanos".

Embora eu tenha entrado para a família Pereira como noiva de Lúcio, Rosalina disse que eu era como uma filha para ela, mas eu sabia que não era realmente uma Pereira.

Em muitos pequenos detalhes, para não fazer com que os outros pensassem que eu era muito delicada, eu me sacrificava.

Como me forçar a comer coentro, mesmo não gostando.

Quando a proprietária me chamou para tomar sopa, eu já tinha adormecido.

Cheguei a sonhar que estava me casando com Alonzo, prestes a assinar, quando fui acordada.

"Você e o Alonzo não se davam bem?" - perguntou-me a proprietária à mesa de jantar.

Lembrando-me do sonho interrompido, resmunguei: "Estávamos prestes a nos casar, mas aí... você ligou e não deu certo".

"O quê?" - A proprietária não entendeu: "Vocês dois iam se casar, sem mais nem menos? Você não quer conversar mais?"

Eu disse: "..."

"Clarice. Que boa é voce. Você parece ter bom gosto. Se você deixar o Alonzo escapar, vai se arrepender. Ah, se eu fosse cinquenta anos mais nova, eu mesma iria atrás dele."