Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 443

No dia seguinte, acordei bem cedo, sendo desperta quando Alonzo saiu da cama. Voltei para o terraço, justo a tempo de ver Flávio entrando no carro para ir embora.

Ele segurava a mão de Isadora, não era um beijo, nem um abraço, muito menos um enlace, mas era evidente, pela forma como estavam, que tinham passado a noite juntos em um amor bastante íntimo.

Cláudia desceu depois deles, vestindo uma blusa bege e uma calça branca, se destacando com sua beleza.

Esta mulher, fora do seu jaleco branco, parecia realmente saber como se arrumar.

Ela queria chamar a atenção de Flávio, mas também pressionar Isadora.

"Bom dia, Flávio!" - Cláudia cumprimentou-o, com um sorriso radiante no rosto, como se não se importasse que Isadora e Flávio tivessem passado a noite juntos.

Flávio apenas acenou levemente com a cabeça: "Todos já estão te esperando."

Ao ouvir isso, não pude evitar sorrir, percebendo que o Professor Tavares também favorecia sua mulher.

Ele já estava a par do que Cláudia tinha dito na noite anterior.

A expressão de Cláudia revelou de repente constrangimento e ela olhou para Isadora com um toque de aborrecimento.

Isadora foi ainda mais venenosa, sorrindo para Cláudia: "Eu disse a Flávio que vocês não nos esperariam se ele for tarde demais."

O rosto de Cláudia passou de tenso a feio, ela olhou rapidamente para Flávio tentando se explicar, mas ele não lhe deu chance, virando-se para Isadora e segurando suas mãos: "Volte para casa, nos falamos pelo WhatsApp. Quando eu estiver preparado lá, você pode vir."

Mesmo de tanta distância, eu podia sentir o carinho nos olhos de Flávio ao olhar para Isadora.

Cláudia, que estava ao lado deles, devia ver isso com mais clareza do que eu, certo?

Ela ficou paralisada por alguns segundos antes de entrar no carro, frustrada.

Isadora então abraçou Flávio, parecendo sussurrar algo em seu ouvido e, antes de soltar, deu um beijo em sua bochecha.

Lá de cima, eu estava testemunhando essa cena de amor, o que só poderia fazer Cláudia se sentir pior.

Flávio partiu, e Isadora permaneceu lá, parecendo digna de pena.

Senti que precisava descer e abraçá-la, oferecendo conforto de amizade, mas antes que pudesse mover-me, Isadora de repente virou-se, olhando para cima e apontando para mim.

Eu sorri e acenei para ela: "Venha para cá."

Isadora não se fez de rogada e subiu.

Ele olhou para mim: "Coloquei água na mesa para você e pedi o café da manhã, que logo chegará. Irei para a empresa, você pode descansar hoje e não precisa ir ao escritório."

Estava prestes a concordar quando Isadora, sempre rápida, tomou a palavra: "O tom dele parece muito com o do presidente da sua empresa."

"O ambiente da empresa é mais humano." - Alonzo explicou, antes de sair.

Isadora, enlaçando meu braço, balançou a cabeça: "Eu não acredito."

"Talvez ele seja um milionário invisível, quem sabe." - Eu também entrei na brincadeira, trazendo Isadora para dentro da casa.

Ela pensou que eu fosse tirar sua roupa, imediatamente cruzou os braços em defesa, e eu olhei para ela com desdém: "Não fique tão tensa, o que você tem, eu também tenho."

Dizendo isso, caminhei até a mesa, peguei o copo de água que Alonzo havia me servido e perguntei: "Quer que eu divida com você?"

"Bebe você." - Isadora se aproximou e sentou-se, encostando sua cabeça em meu ombro.

Isso definitivamente indicava que havia algo errado.

Coloquei o copo de volta na mesa, olhando para ela: "O que aconteceu?"