Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 498

"Alonzo, o que aconteceu com Clarice? Ela está doente?"

"Por que você não fala? Clarice não quer ir para casa comigo, vocês dois brigaram?"

"Quanto tempo até Clarice acordar?"

...

Foi no meio da ansiedade de Érica que eu abri os olhos, Alonzo estava ao lado, e Érica o segurava com os olhos vermelhos de chorar, certamente meu desmaio repentino a assustou.

Alonzo estava com uma expressão séria: "Não fique imaginando coisas, o médico já disse que ela está bem."

"Mas, vocês dois, estão com algum problema?" - Érica não se deixava enganar facilmente.

Alonzo hesitou: "Eu explico depois."

"Alonzo" - Érica o chamou em alto e bom som: "então você realmente brigou com Clarice, por quê? Você disse que cuidaria dela como se fosse eu."

"Érica, tem coisas que você não sabe, não insista, volte para casa primeiro." - Alonzo tentava acalmá-la com paciência.

"Não, eu vou esperar Clarice acordar." - Érica era teimosa.

A impaciência apareceu no rosto de Alonzo, mas ainda assim ele manteve o controle: "Se você ficar aqui, eu não vou ter a chance de me desculpar depois de ela acordar."

Os olhos de Érica brilharam, e um sorriso surgiu em seus lábios: "Tá bom, eu vou embora. Isso sim é o meu irmão."

"Vá, eu peço para alguém te levar." - Alonzo disse, passando o braço em torno dos ombros dela para guiá-la para fora.

Mas Érica balançou a cabeça: "Deixa eu dar mais uma olhada em Clarice."

Ela disse isso e veio direto para mim.

Eu rapidamente fechei os olhos novamente.

Mesmo de olhos fechados, eu podia sentir o olhar preocupado de Érica sobre mim, e ela ainda reclamava com Alonzo: "Alonzo, Clarice emagreceu muito, está com uma aparência ruim, ela desmaiou por anemia, o que aconteceu com ela?"

Então eu estava anêmica.

Foi só após a promessa de Alonzo que Érica finalmente saiu, e no momento em que a porta se fechou, minhas lágrimas rolaram.

Alonzo voltou pouco depois, mas eu continuei fingindo dormir.

Ele sentou ao lado da cama, sem fazer nada, apenas me observando.

Depois de um tempo, ele levantou a mão, tocando suavemente o canto do meu olho, como se ainda houvesse lágrimas ali.

Então, seus dedos se moveram para minha bochecha, meus lábios, meu queixo...

Seus movimentos eram leves, eu podia sentir a suavidade e o carinho.

Eu podia sentir pelos seus movimentos que ele ainda me amava.

Mas por que ele não me queria mais?

Se foi por eu ter doado sangue para Lúcio, eu já havia explicado, e ele não era do tipo que guarda rancor, ele tinha um grande coração.