Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 507

"Valorize o presente."

Eu entendi o significado dessas palavras e me senti ainda mais inquieta.

Certamente, a investigação do acidente de carro dos meus pais poderia envolver pessoas vivas.

Ele estava me dizendo para não guardar rancor das pessoas vivas por causa da morte de alguém que se foi, especialmente daquelas que foram boas comigo.

"Agente Marques, eu entendo esses princípios e, nos últimos dias, refleti muito sobre eles." - Eu expressei minha posição.

Não estava tentando enganá-lo, nem era por querer apressar o resultado, mas desde que descobri o contrato no notebook do meu pai, fiz inúmeras suposições e conjecturas.

Eu lutei com esses pensamentos e muitas coisas se esclareceram para mim.

"Parece que a espera desses dias não foi em vão." - Ele disse, fazendo-me entender o motivo de, desde que me adicionou, ocasionalmente me dar um pouco de informação, mas sem me dar uma resposta definitiva.

Depois de falar, ele estendeu a outra mão ao bolso e retirou um envelope.

Ele não me entregou imediatamente, mas continuou: "Você conhece um chamado Alonzo Gomes, certo?"

Imediatamente pensei que Alonzo também estava investigando a morte do seu pai e não pude deixar de dizer: "Ele também o procurou?"

"Sim, ele me encontrou e também está procurando por esta avaliação" - as palavras do Agente Marques fizeram minha respiração ficar presa.

"Ele... já sabe agora?"

O Agente Marques sacudiu a cabeça levemente, e meu coração tremeu ao olhar para o envelope em suas mãos: "Você quer que ele se junte a nós e nos dê isso juntos?"

Assim que terminei de falar, ouvi passos nas escadas atrás de mim.

Ao olhar para trás, vi Alonzo subindo com um guarda-chuva, e meu coração foi envolvido por uma grande onda de emoção, quase me deixando sem fôlego.

Essa sensação de sufocamento era devido aos meus sentimentos antigos por Alonzo, mas também porque estávamos prestes a descobrir a verdade sobre a morte de nossos pais.

Talvez fosse apenas um acidente comum, ou talvez houvesse mais.

Alonzo finalmente chegou, mas ficou dois degraus abaixo de mim.

Seu olhar passou por cima do guarda-chuva e pousou em mim, mas só por um momento antes de se voltar para o Agente Marques: "Olá."

Ele nos passou o envelope amarelado: "Aqui estão as respostas que vocês procuram."

Nós dois olhamos para o envelope, mas nenhum de nós estendeu a mão.

O Agente Marques também não recuou, apenas segurou-o ali: "Eu dou a vocês um minuto para pensar, se não quiserem mais buscar a verdade, eu queimarei isso na frente de vocês."

Meu peito doía tanto que parecia que iria explodir; eu queria saber a verdade, poderia não seguir adiante com isso, mas eu queria saber.

Mas eu tinha medo.

Se hoje eu decidisse desistir, então a morte dos meus pais permaneceria um segredo para sempre.

Eu não sabia o que fazer, e a tensão me fez tremer.

Alonzo não estendeu a mão, permanecendo em silêncio.

O Agente Marques disse para esperar um minuto, e pela primeira vez senti que um minuto poderia ser tão longo e angustiante.

Quando estava quase cedendo à minha ansiedade, de repente, o longo braço ao meu lado se estendeu—