Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 514

Ela estava falando do acidente de carro dos meus pais?

Então, o pai de Alonzo foi subornado?!

Isso me chocou e surpreendeu.

Eu contive a agitação em meu coração e olhei para Alice: "Quem disse isso, há alguma prova?"

Ela não percebeu minha perturbação e balançou a cabeça levemente: "Não sei, mas alguém disse. Todos ao redor dele têm medo, se ele descobrir quem disse isso, com certeza essa pessoa não sobreviverá."

"Você poderia investigar isso para mim?" - Minha pergunta fez com que ela se virasse para olhar para mim.

Desta vez, ela percebeu que algo estava errado e sorriu: "Por que você está tão interessada nisso?"

Eu mexi os lábios, olhando diretamente para ela, que parecia abatida, e decidi contar a verdade: "Porque aquele casal eram meus pais, e o motorista era o pai do meu... ex-namorado."

Alice ficou chocada, seus olhos se arregalaram.

Eu segurei seu braço: "Por isso preciso saber se isso é verdade, eu preciso de provas."

Seus cílios postiços tremeram: "Você quer que eu te ajude?"

Sabia que não tínhamos essa intimidade; uma vez ela quis ser minha amiga, e eu não aceitei.

Pedir sua ajuda agora realmente parecia um tapa na cara.

Mas ela tinha ressentimentos contra Sérgio, era alguém do círculo dele, e como ela mesma disse, devia ter ouvido a informação, o que poderia facilitar encontrar quem espalhou o rumor.

Se algo assim foi dito, com certeza deixava alguma pista.

"Senhora Braga, eu espero que você possa me ajudar."

Alice hesitou e então sorriu: "Nós nem somos amigas, eu poderia recusar, sabe."

Mulheres eram sensíveis, ela ainda se lembrava da minha rejeição.

Alice e eu comemoramos o aniversário de Luana, e quando estava de partida, perguntei a ela: "O que você planeja fazer com o bebê que está esperando?"

Ela acariciou sua barriga ainda plana: "Vou lutar por mantê-lo."

Ao ouvir suas palavras, soube que ela não queria desistir, me aproximei dela: "Minha melhor amiga é ginecologista, se precisar de alguma ajuda, talvez eu possa fazer algo."

Alice acenou com a cabeça: "Obrigada."

Ela mandou que me levassem para casa, a chuva ainda caía, como se não tivesse parado o dia todo.

Havia muitos lugares alagados na estrada, o motorista disse que viu em vídeos que muitos lugares estavam inundados.

Eu estava tão preocupada com a morte dos meus pais que mal estava prestando atenção.

Quando estava quase chegando em casa, recebi uma ligação de Érica: "Clarice, onde você está?"

"Estou a caminho para casa." - Minha voz estava abatida.