Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 52

Desci do avião nem deixar as malas, e fui direto para o parque de diversões.

Larissa também estava lá, e ao me ver, me abraçou forte: "Clarice, você finalmente voltou."

Dei-lhe um tapinha no ombro: "Vamos, me acompanhe para checar alguns lugares primeiro."

Na noite anterior, eu mal conseguia dormir, pensando nos possíveis problemas que poderiam surgir.

Embora eu desconfiasse dos responsáveis pelo trabalho e dos fornecedores de iluminação, a ideia de que eles poderiam ter cometido um erro parecia improvável.

Afinal, tratava-se de um grande projeto e, se o erro fosse deles, eles não apenas perderiam os lucros, mas também enfrentariam enormes prejuízos.

Portanto, depois de muita reflexão, concluí que o problema poderia ser outro.

Entretanto, como leiga, tive dificuldade em identificar a natureza exata do problema, o que me levou a visitar o local.

Liguei e desliguei as luzes, comparei-as com os esboços e fiquei ocupada até as duas da manhã.

"Clarice, parece que você está acumulando energia para explodir esta semana" - brincou Larissa comigo, exausta.

Eu estava fora há uma semana, será que foi tanto tempo assim?

Sem pensar muito, fui para a empresa com Larissa e trabalhei a noite toda para relatar os problemas que havia identificado, a fim de entrar em contato com o construtor e o fornecedor de iluminação na manhã seguinte e relatar tudo ao Lúcio.

Ele já estava ciente do problema e ficou furioso, de acordo com o que Larissa me disse.

Larissa também disse que ainda assim seríamos punidas mesmo que conseguíssemos resolver o problema.

Embora Lúcio não tivesse sentimentos muito calorosos por mim, ele sempre foi muito profissional e rigoroso no trabalho, o que não me surpreendeu.

"Mesmo que sejamos punidas, temos que fazer o que tem que ser feito" - eu também tinha meus princípios.

Só conseguimos terminar às seis da manhã, e Larissa, já cansada, adormeceu sobre a mesa.

Quem nunca foi alvo de fofocas, e quem nunca foi mencionado nas conversas alheias?

Além disso, meu afastamento de Lúcio era um fato conhecido, então era natural que houvesse curiosidade.

Sem ter dormido durante a noite, comecei a sentir sono por volta das dez da manhã, então fui até a despensa preparar um café para me acordar.

Assim que peguei o café e estava saindo, Lúcio apareceu.

Seu olhar se estreitou quando me viu e, mesmo de longe, pude ver a complexidade de seus sentimentos, uma mistura de ressentimento e raiva...

"Sr. Pereira, bom dia!" - Eu o cumprimentei como sempre fazia e passei por ele, segurando meu café.

"Venha até meu escitótio!" - Lúcio disse em um tom firme, fazendo minha mão que segurava o café tremer levemente.

Respirei fundo: "Sim".