Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 522

Lúcio acabou percebendo o sentimento de Henrique para mim.

Eu tomei um gole de água: "Você deveria perguntar isso a ele, e... eu realmente não estou com cabeça para pensar em ninguém agora."

Ele respondeu com uma expressão indiferente: "Você não precisa me lembrar disso repetidamente."

"Estou apenas dizendo a verdade" - disse eu, e depois tossi duas vezes.

Lúcio me deu um tapinha nas costas.

"O Alonzo não sabe o que aconteceu com você?" - A pergunta de Lúcio foi incisiva.

Segurando o copo, o calor dissipou o frio do meu corpo, mas não a frieza no fundo do meu coração: "Ele veio e depois foi embora."

Lúcio não disse mais nada, e eu lhe entreguei o copo de água: "Estou cansada, vou dormir um pouco."

Eu me deitei e Lúcio ficou sentado em silêncio.

Comecei a me sentir febril, minhas pálpebras estavam pesadas e, quando estava prestes a adormecer, ouvi Lúcio dizer: "Você não parece ter sofrido tanto quando nos separamos."

Por que falar nisso agora?

Na verdade, o que ele disse era verdade.

Quando terminamos, eu não parecia sentir a mesma angústia profunda que sinto agora.

"Provavelmente porque você já me feriu com tantas facadas lentas, a dor me deixou anestesiada" - murmurei baixinho, virei-me e adormeci profundamente.

Fui acordada pelo cheiro de comida e, quando abri os olhos, vi Lúcio.

Ele estava sentado na cadeira ao lado da cama, concentrado em seu celular, tão absorto que nem percebeu que eu havia acordado.

Mas eu estava com muita fome.

Quando vi a comida na mesa de cabeceira, tentei me levantar.

No entanto, a dor dos arranhões em meu corpo me fez inalar uma lufada de ar frio sem conseguir me levantar.

Lúcio ouviu isso, rapidamente largou o celular e veio me ajudar: "Você acordou, por que não me chamou?"

Ele me deixava sendo exigente a comida, e agora simplesmente foi embora.

Só de pensar nisso, meu coração se enchia de amargura e irritação.

"Isso não é do restaurante, foi minha mãe que fez" - disse Lúcio, fazendo-me olhar para ele.

Ele deu uma risadinha: "Não se preocupe, não contei à minha mãe sobre o quase acidente com a enchente. Hoje, ela havia feito caldo, mas você saiu sem tomar. Ela ficou resmungando, então pedi que ela fizesse mais para trazer para você."

Dei um suspiro de alívio, mas ao mesmo tempo me senti mal por não ter apreciado o cuidado de Rosalina.

Lúcio percebeu isso imediatamente: "Esqueça, transforme sua gratidão em apetite, coma tudo isso e melhore logo."

Ele disse, entregando-me os utensílios.

Eu os peguei, mas antes de comer, disse: "Quero beber um pouco de água primeiro."

Talvez por ter engolido água suja, senti como se houvesse algo preso em minha garganta, causando grande desconforto.