Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 530

O peito duro e o aroma familiar me fizeram paralisar.

Ao levantar a cabeça, vi Alonzo.

Seu rosto estava sério, mas seus olhos me olhavam intensamente, cheios de preocupação.

Eu não sabia como ele havia chegado lá, mas quando o vi, o terror que eu sentia se acalmou imediatamente, esquecendo completamente que tínhamos terminado.

Agarrei o canto de sua roupa com força, como se tivesse encontrado um salva-vidas.

Ele também agarrou minha cintura e perguntou: "Você está machucada?"

"Não" - mal terminei de responder, quando xingamentos grosseiros se aproximaram do lado de fora.

No segundo seguinte, Alonzo me abraçou e eu me senti como se estivesse sendo erguido no ar, apenas ouvindo os sons de chutes e socos ao nosso redor.

Era como uma daquelas cenas de efeitos especiais que você só vê na televisão, agora se desenrolando ao meu lado.

Embora não fosse a primeira vez que eu via Alonzo dar uma lição em alguém, eu nunca o tinha visto enfrentar tantos adversários sozinho e ainda assim derrotá-los tão completamente.

Não era de se admirar que ele tenha origem militar, muito impressionante mesmo.

Me veio à mente o que Lúcio me disse antes, que o chefe do Clube Q tinha sido atacado, e até então eu não tinha pensado que poderia ser Alonzo, mas agora, vendo sua força esmagadora, não parecia impossível.

Mas se realmente fosse ele, provavelmente teria problemas no futuro.

Antes que eu pudesse pensar mais sobre isso, o último homem a avançar também foi derrubado por Alonzo, que então me colocou de pé.

Ele olhou para os homens caídos, gemendo de dor no chão, e disse com uma voz fria: "Diga ao seu chefe para não se meter com o pessoal do Alonzo."

Em seguida, ele se virou para Alice, que estava parada na porta, igualmente chocada, e que se assustou com suas palavras, balançando a cabeça rapidamente: "Eu não queria machucar Clarice, vim para libertá-la".

Se não fosse por ela, eu não estaria ali, mas, naquele momento, não tinha mais vontade de me preocupar com os assuntos de Alice.

Olhei para a nuca dele: "Se eu não procurar investigar, você vai? Depois de tanto tempo, o que você descobriu? O quanto você me contou? Além disso, antes não queria que eu investigasse porque era meu namorado, agora você não é nada."

Minhas palavras fizeram Alonzo segurar o volante com mais força, e logo ele disse: "Então, o resultado de sua investigação foi quase se perder nela?"

As palavras de Sérgio ecoaram em meus ouvidos: "Não posso deixar de lado o assassino de meus pais por medo de morrer."

Ao ouvir isso, o maxilar de Alonzo se retesou.

Como eu poderia esquecer?

O verdadeiro responsável pela morte dos meus pais foi o pai dele, que havia mexido nos freios do carro.

Essa questão era uma ferida profunda tanto para ele quanto para mim, mas não podíamos continuar ignorando nossa dor.

Respirei fundo: "Alonzo, Sérgio disse que seu pai foi subornado, quero saber por que seu pai foi subornado, foi por falta de dinheiro ou por outro motivo?"