Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 548

"Clarice, realmente não esperava que você também fosse para Houston." - Érica ainda falava comigo em um tom muito amigável.

Parecia que ela não sabia nada sobre as informações de Alonzo na internet, mas eu sabia que ela tinha visto, apenas fingia não saber para manter a amizade comigo.

Ela e Alonzo eram irmãos, mas também eram indivíduos separados, e os sentimentos e disputas entre mim e Alonzo não tinham nada a ver com ela.

"Clarice, meu irmão ainda te ama, eu juro." - Érica de repente levantou a mão.

Vendo ela agir assim, me lembrei de como eu também tinha feito o mesmo gesto na frente de Alonzo na noite anterior.

Eu baixei a mão dela: "Não jure, apenas me diga como você tem tanta certeza de que ele ainda me ama."

"Clarice, além do que eu já te disse antes, uma vez meu irmão bebeu demais. Eu estava com medo de que ele ficasse com sede, então fui ao quarto dele no meio da noite para dar-lhe água, e acabei vendo ele abraçando o seu boneco,e ainda estava me chamando pelo seu nome.... Ele parecia estar dizendo algo... pedindo para você esperar, que assim que ele resolvesse algo, ele se casaria com você..."

Meu coração se apertou, Alonzo realmente faria isso?

Ou será que essa garota estava inventando tudo só para me consolar?

"Clarice, até a passagem desse voo de hoje foi meu irmão que comprou para mim." - As palavras de Érica me deixaram surpresa.

Perguntei: "Ele sabia que eu estaria nesse voo também?"

"Isso eu não sei, mas eu vinha falando há dias que queria assistir ao jogo, e ele não concordou. Hoje, de repente, ele me comprou a passagem. Acho que ele sabia que você estaria nesse voo, então concordou para que eu viesse te acompanhar." - Érica parecia fazer sentido.

Caso contrário, como seria tão coincidência?

Mas, se ele já não me queria mais, por que fazer isso agora?

Érica me olhou: "Clarice, eu gosto tanto dele que estou disposta a dar um passo para trás e ser apenas amiga dele, desde que eu possa estar ao lado dele."

Que garota ingênua.

Esse tipo de amor unilateral e não correspondido era como uma tortura lenta, um corte de cada vez que te fazia sofrer profundamente.

"Érica, você vai se arrepender um dia." - Eu avisei.

"Se eu me arrepender, pensarei nisso depois. Por enquanto, fico feliz só por poder vê-lo, por poder estar como antes." - Disse Érica com uma expressão de satisfação.

Diante de sua teimosia, eu não sabia mais o que dizer.

Apenas perguntei: "Então, foi Kelvin quem te convidou para assistir ao jogo desta vez?"