Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 571

Em seguida, empurrei Lúcio com força: "Eu já disse que não vou, por que você ainda insiste? Quero ficar aqui. Se vou ser devorada por lobos ou mordida por cães, isso não é da sua conta."

Lúcio ficou com uma expressão pesada: "Clarice..."

"Lúcio, não temos mais nenhum tipo de relação. O que eu faço não é da sua conta. E eu também não quero que seja." - Falei com firmeza.

Nos olhos de Lúcio, vi um brilho de dor e desespero.

Ele me observou por alguns segundos: "Clarice, esta é a sua escolha. Espero que não se arrependa."

"Eu nunca me arrependi das minhas decisões." - Respondi, atingindo-o com mais um golpe, dessa vez com palavras.

Lúcio entendeu o que eu quis dizer, e seu rosto se fechou.

Ele se virou para ir embora.

No entanto, após dar alguns passos, ele parou, levantando a mão em direção a Oscar: "Eu te aviso, não a machuque, ou eu não hesitarei em usar tudo o que tenho contra você."

Dito isso, Lúcio me lançou mais um olhar antes de partir.

Observando-o se afastar, senti algo familiar atravessar meu coração...

"Ele ainda te ama." - Oscar sussurrou ao meu ouvido, como quem aplica o golpe final.

Baixei o olhar para o gramado sob meus pés: "Um amor que já acabou, por melhor que seja, não deve ser aceito."

Oscar riu levemente: "Você é uma moça esperta."

Não sabia se ele estava elogiando minha clareza sobre o amor ou as escolhas que ele me apresentava.

Se eu tivesse escolhido ir com Lúcio, tenho certeza de que ambos nós não conseguiríamos sair daqui.

"Vamos, vamos comer algo. Hoje chamei especialmente um chef Michelin para preparar pratos. Você não deve perder" - disse Oscar, como se estivesse recebendo um velho amigo importante.

Era surreal, eu era sua refém, mas estava sendo tratada como uma convidada especial.

Ele estava certo, a comida estava deliciosa, e até tinha o meu prato favorito.

Com suas habilidades, abrir a embalagem e reembalar não seriam difíceis.

Mas não expus essa suspeita, apenas disse: "Eu não quero, não preciso."

Ele franziu ligeiramente a testa: "Ainda desconfia de mim?"

"Não é só desconfiança, é que realmente não preciso." - Parei por um momento: "Você deve saber que sou órfã, não tenho pais, e agora não tenho um amor. Não há ninguém com quem eu precise entrar em contato."

Oscar me olhou com uma expressão mais profunda e então assentiu levemente: "Como quiser."

Isso era bom nele, ele não forçava ninguém.

Levantei-me para ir embora, e Oscar disse: "Durma cedo, vou sair e só volto no dia da competição."

Esse homem... por que estava me informando de seus planos?

Eu não respondi, e ele acrescentou: "No dia da competição, Alonzo também virá."